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■ Metilfenidato: Em 1971, o metilfenidato foi classificado pela Convenção da Organização das Nações Unidas como droga psicotrópica. Utilizado para estimular o sistema nervoso central, o fármaco tem como origem um composto derivado das plantas que guarda semelhança estrutural com as anfetaminas, conhecida como piperidina. O MTF atua como potente inibidor da recaptação de dopamina e noradrenalina na fenda sináptica, aumentando seus níveis extracelulares. Além disso, é capaz de impedir que as catecolaminas sejam capturadas por terminações nervosas pré-ganglionares, fazendo com que os neurotransmissores continuem no espaço sináptico. Sendo assim, o medicamento proporciona elevado nível de alerta e incremento dos mecanismos excitatórios do cérebro, o que resulta em uma melhor concentração, coordenação motora e controle dos impulsos. O metilfenidato é utilizado por via oral, possui ápice de concentração sérica em duas horas após sua ingestão, e é utilizado em dosagem máxima de 90 mg/dia para adultos. Por ter meia vida de duas a três horas, doses fragmentadas diárias podem ser necessárias. Cerca de 70% dos pacientes com TDAH respondem adequadamente aos estimulantes, com redução de pelo menos 50% dos sintomas básicos do transtorno, e os toleram bem. O medicamento apresenta um perfil de segurança satisfatório, desde que devidamente recomendado e com acompanhamento profissional. Os efeitos adversos mais frequentemente associados à sua utilização são: perda de apetite, insônia, irritabilidade, cefaleia e sintomas gastrointestinais.

Nomes comerciais: Ritalina (Novartis) e Tedeaga (Legrand) – comprs de 10 mg

■ Prescrição e uso de metilfenidato na atenção infanto-juvenil: uma revisão integrative

M H Cheffer, G P Rissi, B M C Shibukawa, I H Higarashi

Revista Neurociência 2021, vol 29

Artigo de revisão

https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/11314

■ Metilfenidato: uso prescrito versus uso indiscriminado por acadêmicos de medicina

D B M Rocha, B F Quinzani, E S Campos Junior et al

Rev Med Minas Gerais 2020, vol 30: e-30119

http://rmmg.org/artigo/detalhes/2742

■ A pharmacokinetic study of methylphenidate hydrochloride multilayer extended-release capsules in preschool-aged children with Attention-deficity/hyoerativity disorder

Akwete L. Adjei, Inder Chaudhary, Scott H. Kollins, Americo Padilla

Paediatr Drugs.2020; vol 22(5): 561–570

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7529626/

■ What is the effect of ADHD stimulant medication on heart rate and blood pressure in a community sample of children?

Meagan D. St. Amour, Deborah D. O’Leary, John Cairney, Terrance J. Wade

Can J Public Health.2018, vol 109(3): 395–400

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6964398/

■ Occurrence of psychotic symptoms during treatment of ADHD with methylphenidate: clinical significance and the need for futher research

Angela M. Reiersen

Scand J Child Adolesc Psychiatr Psychol.2018; vol 6(1): 1–3

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7750696/

■ Methyphenidate for attention deficit hyperacitivity disorder (ADHD) in children and adolescents – assessment of adverse events in non-randomised studies

O J Storeb, N Pedersen, E Ramstad et al

Cochrane Database Syst Rev 2018, 2018 (5)

and Cochrane Developmental, Psychosocial and Learning Problems Group

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6494554/

■ Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia/Prevenção Cardiovascular

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Data: julho 2021