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O D-dímero é um produto da degradação da fibrina, podendo estar elevado na presença de trombos, mas também em outras situações, como no pós-operatório, na gestação, no puerpério, na doença vascular periférica, no câncer, na insuficiência renal, na sepse e em várias doenças inflamatórias, assim como aumenta com a idade, o que limita sua utilidade clínica. Tem alta sensibilidade, mas a sua especificidade é baixa; portanto, deve ser analisado com cautela, em conjunto com a avaliação de probabilidade clínica. Embora possa ser detectado no sangue periférico em pessoas sadias, seus níveis podem aumentar mais que 8 vezes o normal em eventos clínicos tromboembólicos. A concentração de D-dímero aumenta com a idade. D-dímero é um parâmetro de valor diagnóstico e preditivo em pacientes com tendência trombótica, como a trombose vascular, doença arterial coronária e dissecção aórtica. A dosagem do D-dímero é atualmente muito empregada na avaliação da suspeita da suspeita de embolia pulmonar e tromboembolismo venoso. Um teste negativo com D-dímero exclui tromboembolismo pulonar (TEP) em pacientes com baixa (qualquer método) ou intermediária (ELISA) probabilidade clínica, sem a necessidade de exames de imagem adicionais. Pode ser utilizado para a monitoração da terapia tromboembolítica e como auxiliar no diagnóstico de coagulação intravascular disseminada, sobretudo quando associado a outros testes de coagulação. Para os ensaios quantitativos, como regra, níveis > 500 ng/ml são geralmente considerados anormais, em geral detectados em portadores de doenças tromboembólicas arteriais e venosas.

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