Cardiometabolismo: Diretrizes Médicas Online (Cardiometabolism: medical guidelines)

  • Cardiometabolismo

Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017

Faludi, André Arpad et al.

Arq. Bras. Cardiol., Ago 2017, vol.109, no.2, suppl.1, p.1-7

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2017001100001&lng=pt&nrm=iso

 

Management of statin intolerance in 2018: Still more question than answers?

Peter P. Toth, Angelo Maria Patti, Rosaria Vincenza Giglio, DraganaNikolic, GiuseppaCastellino, Manfredi Rizzo, MaciejBanach

Am J CardiovascDrugs. 2018; vol 18(3): 157–173

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5960491/

 

Assessing gaps in cholesterol treatment guidelines for primary prevention of cardiovascular disease based on available randomized clinical trial evidence: The Rotterdam Study

JelenaPavlović, Philip Greenland, Jaap W Deckers et al

Eur J PrevCardiol. 2018, vol 25(4): 420–431

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5818030/

 

■ Estratificação de Risco Cardiovascular e Elegibilidade para Estatina com Base na Diretriz Brasileira vs. Norte-Americana para Manejo do Colesterol

Cesena, Fernando HenpinYue et al

Arq. Bras. Cardiol., June 2017, vol.108, no.6, p.508-517

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2017000600508&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

 

■ Fitosteróis no Tratamento da Hipercolesterolemia e Prevenção de Doenças Cardiovasculares

Cabral, Carlos Eduardo and Klein, Márcia Regina Simas Torre

Arq. Bras. Cardiol., Nov 2017, vol.109, no.5, p.475-482

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2017001400475&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

 

ACC/AHA guidelines superior to ESC/EAS guidelines for primary prevention with statins in non-diabetic Europeans: the Conpenhagen General Population Study

M B Mortensen, B G Nordestgaard, S Afzal, E Falk

European Heart Journal 2017, vol 38 (8): 586-594

https://academic.oup.com/eurheartj/article/38/8/586/2661782

 

2016 ESC/EAS Guidelines for the management of dyslipidaemias

A L Catapano, I Graham, G De Backer et al

European Heart Journal 2016, vol 37 (39): 2999-3058

https://academic.oup.com/eurheartj/article/37/39/2999/2414995

 

A review of clinical practice guidelines for the management of hypertriglyceridemia: a focus on high dose omega-3 fatty acids

D G Karalis

AdvTher 2017, vol 34 (2): 300-323

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5331085/

 

Low-density lipoprotein cause atherosclerotic cardiovascular disease. 1. Evidence from genetic, epidemiologic, and clinical studies

A consensus statement from the European Atherosclerosis society Consensus Panel

B A Ference, H N Ginsberg, I Graham et al

European Heart Journal 2017, vol 38: 2459-2472

https://academic.oup.com/eurheartj/article/38/32/2459/3745109

 

Overview of guidelines for the management of dyslipidemia: EU perspectives

Vicente Giner-Galvañ, María José Esteban-Giner, Vicente Pallarés-Carratalá

Vasc Health Risk Manag. 2016; 12: 357–369

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5019442/

 

Cardiovascular disease and risk management: review of the American Diabetes Association Stnadards of Medicial Care

J J Chamberlain, E L Johnson, S Leal et al

Annals of Internal Medicine may 2018

http://annals.org/aim/fullarticle/2677350/cardiovascular-disease-risk-management-review-american-diabetes-association-standards-medical

 

Implication of American College of Cardiology/American Heart Association (ACC/AHA) Cholesterol Guidelines on Statin Underutilization for Prevention of Cardiovascular Disease in Diabetes Mellitus Among Several US Networks of Community Health Centers

EhimareAkhabue, Sarah S. Rittner, Joseph E. Carroll et al

J Am Heart Assoc. 2017 Jul; 6(7): e005627.

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5586289/

 

Diretriz brasileira baseada em evidências sobre prevenção de doenças cardiovasculares em pacientes com diabetes: posicionamento da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Faludi, André Arpad et al.

Arq. Bras. Cardiol., Dez 2017, vol.109, no.6, suppl.1, p.1-31

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2017001600001&lng=en&nrm=iso

 

Cardiovascular effects of new oral glucose-lowering agents: DPP-4 and SGLT-2 inhibitors

André J. Scheen

Circ Res. 2018, vol 11; 122(10): 1439–1459

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5959222/

 

Diabetes screening in patients with macrovascular coronary disease: Are the new European guidelines a step backwards?

A Ribeiro, S B Baptista, M Faustino et AL

Acta Med Port 2017, vol 30 (6): 434-442

https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/viewFile/7990/5216

 

Added sugars and cardiovascular disease risk in children

M B Vos, J L Kaar, J A Welsh et al

Circulation 2017, vol 135: e1017-e1034

http://circ.ahajournals.org/content/135/19/e1017

 

2016 Canadian Cardiovascular Society Guidelines for the Management of Dyslipidemia for the Prevention of Cardiovascular Disease in the Adult

T J Anderson, J Grégoire, A R Barry et al

Canadian Journal of Cardiology 2016, vol 32 (11): 1263-1282

https://www.onlinecjc.ca/article/S0828-282X(16)30732-2/fulltext

 

Dietary fats and cardiovascular disease

A Presidential Advisory From the American Heart Association

F M Sacks, A H Lichtenstein, J H Y Wu et al

Circulation 2017: vol 136:e1-e23

http://circ.ahajournals.org/content/136/3/e1

 

Percent reduction in LDL cholesterol following high-intensity statin therapy: potential implications for guidelines and for the prescription of emerging lipid-lowering agents

P M Ridker, S Mora, L Rose – the JUPITER Trial Study Group

European Heart Journal 2016,vol 37 (1): 1373-1379

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4852064/

 

Guias ESC/EAS 2016 sobre el tratamiento de lãs dislipidemias

Grupo de Trabajo de la Sociedad Europea de Cardiologia (ESC) y la European Atherosclerosis Society (EAS) sobre el tratamiento de las dislipidemias

Rev Esp Cardiol 2017, vol 70 (2)

www.revespcardiol.org/es/pdf/90460573/S300

 

Guidelines for the treatment of cholesterol to reduce atherosclerotic cardiovascular risk: implications for US Hispanics/Latinos based on findings from the Hispanic Community Health Study/Study of Latinos (HCHS/SOL)

American College of Cardiology/American Heart Association (ACC/AHA)

Waqas T. Qureshi, Robert C. Kaplan, KatrinaSwett, Gregory Burke, Martha Daviglus, Molly Jung, Gregory A. Talavera, Diana A. Chirinos, Samantha A. Reina, Sonia Davis, Carlos J. Rodriguez

J Am Heart Assoc. 2017 May; 6(5): e005045

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5524073/

 

Omega-3 polyunsaturated fatty acid (fish oil) supplementation and the prevention of clinical cardiovascular disease

D S Siscovick, T A Barringer, A M Fretts et al

Circulation 2017, vol 135: e867-884

http://circ.ahajournals.org/content/135/15/e867

 

Meal timing and frequency: implications for cardiovascular disease prevention

A Scientific Statement From the American Heart Association

M St-Onge, J Ard, M L Baskin et al

Circulation 2017, vol 135: e96-e121

http://circ.ahajournals.org/content/135/9/e96

 

■ by Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia/Prevenção Cardiovascular

Centro Médico Unimed BH

Autor dos livros:

– Fisiologia, Ergometria & Condicionamento Físico – 2006

– Fatores Nutricionais e Metabólicos de Risco Cardiovascular – – 2002

– Coordenador Científico da MedWebServiços – www.mwsedumed.com.br

 

Cirurgia de Calázio (Chalazion surgery)

 

Cirurgia de Calázio (Chalazion surgery)

 

Perguntas de Respostas/junho 2018

 

Segundo a oftalmologista Dra. Tatiana Nahas, Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo, o calázio é uma lesão inflamatória que afeta as pálpebras que pode provocar vermelhidão, calor no local, inchaço e sensibilidade. Com a piora da inflamação, pode se formar um nódulo que, em alguns casos, necessita ser retirado cirurgicamente.

“O calázio se forma quando há retenção de uma substância lipídica, ou seja, gordurosa, produzida nas pálpebras e que compõe o filme lacrimal. Essa substância acaba obstruindo as glândulas sebáceas das pálpebras, levando a uma reação inflamatória crônica. Forma-se uma massa ou um nódulo de tecido inflamado, mas estéril, ou seja, sem sinal de infecção”, explica Dra. Tatiana.

A maioria dos pacientes responde bem ao tratamento e o calázio tende a desaparecer em questão de dias ou de semanas. Entretanto, em alguns casos, quando a lesão se torna crônica e o tratamento clínico não resolve, é preciso realizar uma drenagem cirúrgica”, comenta Dra. Tatiana, especialista em cirurgia de pálpebras.

Veja agora as principais dúvidas sobre a cirurgia de calázio:

1.Existe alguma recomendação para o pré-operatório? Sim. Aos fumantes recomenda-se parar de fumar cerca de uma semana antes da cirurgia e cerca de duas semanas após. O cigarro afeta tanto a coagulação sanguínea quanto a cicatrização. Outra recomendação é suspender alguns medicamentos que também podem interferir na coagulação sanguínea, como a aspirina, por exemplo. Mas isso deve ser avaliado e decidido pelo médico.

2.É preciso ir acompanhado no dia da cirurgia? Sim. O ideal é ir acompanhado de um familiar ou amigo, pois logo após o procedimento a visão pode ficar embaçada e não é recomendado dirigir.

  1. Onde a cirurgia é realizada? A cirurgia de calázio é feita em um centro cirúrgico, que pode ser dentro de um hospital ou ainda em uma clínica que possua a infraestrutura necessária. Em geral, a duração é de 20 a 30 minutos, desde que não haja complicações ou outros problemas durante o procedimento.

4.Qual anestesia é usada? A anestesia usada é a local com sedação. O médico anestesista fará uma sedação leve, para que o paciente relaxe e adormeça levemente, não sentindo assim a realização do procedimento.

5.Como é feita a retirada do calázio? Assim que a anestesia faz efeito, o médico realiza a incisão na pálpebra para retirada do calázio. Quando há mais de um calázio, podem ser feitas outras incisões. Geralmente a incisão é feita por dentro da pálpebra e não deixa cicatriz aparente. Para finalizar, é colocado um curativo. O material removido (nódulo) é enviado para análise anatomopatológica para documentação da lesão.

  1. Ficarei internado? O paciente fica em observação por cerca de uma a duas horas e então é liberado para ir para casa. O tampão (curativo) deve ser removido no mesmo dia, cerca de quatro a seis horas depois da cirurgia.
  2. Quais medicamentos o médico irá prescrever? O médico irá receitar colírios e pomadas para aplicação local. Também se recomenda compressas de água gelada nos dias seguintes ao procedimento. O médico também poderá prescrever analgésicos simples para controle da dor.
  3. O olho vai ficar inchado? Após a cirurgia é normal apresentar inchaço e hematomas ao redor do olho operado, assim como saída de secreções, durante um a dois dias. O inchaço será pior na manhã seguinte a cirurgia, mas deve diminuir já na primeira semana. A recuperação total acontece em cerca de 15 dias. A visão também pode ficar um pouco embaçada nos primeiros dias.
  4. Posso usar lentes de contato? Quem usa lentes de contato precisará ficar longe delas pelo menos dois a três dias depois da cirurgia. Portanto, os pacientes que irão operar um calázio devem ter óculos para substituir as lentes neste período. O principal problema das lentes é que elas aumentam o risco de infecção.
  5. Posso usar maquiagem? O ideal é esperar pelo menos de quatro a cinco dias para usar maquiagem na região dos olhos. Os produtos podem irritar a área e aumentar o risco de infecção. Mas, os corretivos são bem-vindos a partir do primeiro dia da recuperação para disfarçar os hematomas.
  6. Posso lavar os cabelos? É recomendado esperar pelo menos um dia para lavar os cabelos. Como o inchaço pode dificultar o fechamento completo das pálpebras, o shampoo pode cair nos olhos e causar irritação. Outro cuidado é deixar a água em temperatura ambiente, pois o calor excessivo aumenta o risco de sangramento nas primeiras 48 horas após a cirurgia.
  7. Quando posso retomar minhas atividades? É preciso ficar de repouso por cerca de dois dias após a cirurgia. Na primeira semana é recomendado que o paciente “desacelere” um pouco, fazendo repouso relativo. Na primeira semana após a cirurgia é possível retomar as atividades diárias, como trabalhar, estudar, porém com recomendações importantes. Uma delas é evitar atividades físicas muito intensas, como correr, praticar boxe e lutas em geral. Esportes aquáticos também devem ser evitados para prevenir infecções. Nestes casos, o ideal é aguardar 15 dias ou a alta médica.

13-Quando posso dirigir? Em geral, assim que o paciente se sentir disposto pode voltar a guiar. Entretanto, como a visão fica embaçada nos primeiros dias, o ideal é esperar os três primeiros dias após a cirurgia e seguir a recomendação do médico.

 

Fonte: Snif Doctor – Notícias

http://www.snifdoctor.com.br/

http://www.snifdoctor.com.br/noticias.php?id=8668

 

Effect of chalazia on corneal astigmatism

K W Jin, Y J Shin, J Y Hyon

BMC Ophthalmology2017, vol17: 36

https://link.springer.com/article/10.1186/s12886-017-0426-2

 

Association between bortezomib therapy and eyelid chalazia

F W Fraunfelder, H Kell Yang

JAMA Ophthalmo 2016, vol 134 (1): 88-90

https://jamanetwork.com/journals/jamaophthalmology/fullarticle/2451638

 

Differential diagnosis of the swollen red eyelid

R T Carlisle, J Digiovanni

Am Fam Physician 2015, vol 92 (2): 106-112

https://www.aafp.org/afp/2015/0715/p106.html

 

Calázio e características demográficas dos portadores em uma amostra populacional

J F do Nascimento, A C V Wanzeler, R L F Sousa et al

Rev Bras Oftalmol 2015, vol74 (4)

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802015000400222&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

 

A comparison of intralesional triamcinolone acetonide injection for primary chalazion in children and adults

J W Y Lee, G S K Yau, M Y Y Wong, C Y F Yuen

The Scientific World Journal 2014, Article ID 413729, 4 pages

https://www.hindawi.com/journals/tswj/2014/413729/

 

■ by Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia

Centro Médico Unimed BH

– Coordenador Científico da MedWebServiços – www.mwsedumed.com.br

– Responsável pelo Blog Internet Médica – www.internetmedica.com.br