Distrofia Muscular de Duchenne Online (Duchenne Muscular Dystrophy)

 

¨A distrofia muscular de Duchenne é uma alteração genética determinada por alteração no braço curto do cromossomo X (locus Xp21), que afeta predominantemente o sexo masculino, caracterizada por fraqueza muscular progressiva. Patologicamente, a distrofia muscular de Duchenne (DMD) é caracterizada pela degeneração progressiva rápida e necrose dos músculos proximais e pseudo-hipertrofia de panturrilha. A maioria dos pacientes com DMD mostra fraqueza muscular precoce na infância, e tornam-se cadeirantes por volta do 12 anos de idade, e morrem devido à insuficiência respiratória ou cardíaca no fim da adolescência ou inicio dos 20 anos. Pacientes com distrofia muscular de Duchenne/Becker apresentam necrose progressiva da musculatura esquelética, que se inicia na infância, de forma que o diagnóstico pode passar despercebido nos primeiros anos de vida. Clinicamente, é caracterizada por fraqueza muscular progressiva e irreversível como consequência da deficiência ou ausência da distrofina. Mensurar força muscular e função motora é parte da avaliação em distrofia muscular de Duchenne. Os primeiros sinais clínicos manifestam-se em idades precoces, com quedas freqüentes, dificuldade para subir escadas, correr, levantar do chão e notadamente hipertrofia das panturrilhas. O comprometimento muscular é simétrico com início pelos músculos da cintura pélvica (quadril e pernas), atingindo mais tarde os membros superiores. O envolvimento do sistema cardiovascular caracteriza-se por degeneração/substituição fibrótica dos miócitos com consequente hipertrofia ventricular e hipertensão arterial. O envolvimento cardíaco ocorre em cerca de 90% dos pacientes sendo causa de morte em 50%. A importância dada à cardiomiopatia nas crianças com DMD tem se destacado nas últimas décadas, sobretudo devido ao aumento da sobrevida, consequente aos avanços nos cuidados ventilatórios e ortopédicos. Na ausência de intervenção ventilatória, a morte normalmente ocorre no final da segunda ou no início da terceira década. A disfunção diastólica pode estar presente antes mesmo da disfunção sistólica ser detectada. O uso de fármacos com ação no eixo renina-angiotensina-aldosterona, como os inibidores da enzima de conversão da angiotensina ou bloqueadores dos receptores da angiotensina, deve ser considerado objetivando reduzir a pós-carga antes do início dos sintomas. Há também incidência aumentada de hipomotilidade gastrointestinal, que pode ocasionar pseudo-obstrução intestinal e dilatação gástrica. O comprometimento cognitivo ocorre frequentemente. Os níveis de creatinofosfoquinase são excepcionalmente elevados. O diagnóstico precoce das anormalidades pressóricas pode ser ferramenta valiosa para a identificação e instalação de terapêutica apropriada visando aumento da sobrevida desses pacientes. Atualmente, não há tratamento eficaz disponível para paciente com DMD. A prednisona pode melhorar a força muscular por até 3 anos. Portanto, é essencial o diagnóstico pré-natal e aconselhamento genético para reduzir o nascimento de meninos afetados com a doença¨

 

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Diagnosis and management of Duchenne muscular dystrophy, part 3: primary care, emergency management, psychosocial care, and transitions of care across the lifespan

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Reação atípica à anestesia em distrofia muscular de Duchenne/Becker

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State-of-the-art advances in Duchenne muscular dystrophy

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Diagnóstico genético pré-implantacional associado à distrofia muscular de Duchenne. 

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Escala de evaluación funcional de extremidades superiores en niños con distrofia muscular de Duchenne y Atrofia músculo espinal.

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How often should sitting and rising from a chair be evaluated in patients with Duchenne muscular dystrophy?

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Duchenne muscular dystrophy: classical and new therapeutic purposes and future perspectives

Souza, Paulo Victor Sgobbi de et al.

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Secondary conditions among males with Duchenne or Becker muscular dystrophy

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Associations between timing of corticosteroid treatment initiation and clinical outcomes in Duchenne muscular dystrophy

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Relationship between muscle strength and motor function in Duchenne muscular dystrophy

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Pain characterization in Duchenne muscular dystrophy

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Responsiveness of the domain climbing up and going down stairs of the Functional Evaluation scale for Duchenne Muscular Dystrophy: a one-year follow-up

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Clinical potential of ataluren in the treatment of Duchenne muscular dystrophy

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Paternidade: vivências de pais de meninos diagnosticados com distrofia muscular de Duchenne

Lucca, Silvana Aparecida de and Petean, Eucia Beatriz Lopes

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Muscle ultrasound quantifies diseases progression over time in infants and young boys with Duchenne muscular dystrophy

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Longitudinal assessment of grip strength using bulb dynamometer in Duchenne Muscular Dystrophy

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Relationship between the climbing up and climbing down stairs domain scores on the FES-DMD, the score on the Vignos Scale, age and timed performance of functional activities in boys with Duchenne muscular dystrophy.

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Postural alignment in children with Duchenne muscular dystrophy and its relationship with balance

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Analysis of cardiac exams: electrocardiogram and echocardiogram use In Duchenne muscular dystrophies

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Aumento de transaminasas: una manifestación de distrofia muscular de Duchenne.

Avaria, María de los Ángeles et al

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Ultrasonido: Una alternativa en la evaluación del diafragma en niños con distrofia muscular de Duchenne.

Pérez M, Lizbet et al.

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Histochemistry and Morphometric Analysis of Muscle Fibers from Patients with Duchenne Muscular Dystrophy (DMD).

Cavalcanti, George Maciel et al.

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Distrofia muscular de Duchenne: análise eletrocardiográfica de 131 pacientes.

Santos, Maria Auxiliadora Bonfim et al.

Arq. Bras. Cardiol., Maio 2010, vol.94, no.5, p.620-624

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by Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia/Prevenção Cardiovascular

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Síndrome Hemolítico-Urêmica Online (Hemolytic Uremic syndrome)

 

¨As microangiopatias trombóticas (MAT) são classicamente subdivididas em duas síndromes gerais: a púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) e a síndrome hemolótico-urêmica. As MAT caracterizam-se, amplamente, pela presença de insuficiência renal aguda (IRA), anemia hemolótica microangioática, trombocitopenia e disfunção neurológica. A síndrome hemolítico-urêmica (SHU) está incluída no diagnóstico diferencial de microangiopatias trombóticas (MAT). MAT é um termo patológico usado para descrever a formação de trombos que ocluem a microvasculatura.lgumas microangiopatias trombóticas primárias são classificadas em função de suas causas prováveis, tais como a púrpura trombocitopênica trombótica (PTT), MAT mediada pelo complemento, também conhecida como síndrome hemolítico-urêmica atípica (SHUa), síndrome hemolítico-urêmica mediada por toxina Shiga (SHU-TS), MAT mediada por medicamentos, MAT mediada pelo metabolismo e MAT mediada pela coagulação. A Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) é uma doença grave, responsável por 0,2-4,28 casos/100.000 de falência renal aguda na população pediátrica mundial. A SHU pós-diarreica está associada à presença de uma toxina bacteriana (Shiga toxina ou verocitotoxina), que provoca lesão endotelial; as crianças e os idosos mostram-se particularmente suscetíveis. As infecções intestinais com E coli produtora de verocitoxina são responsáveis por 75% dos casos de SHU em crianças. Os pacientes com SHU atípica ou não diarréica podem, por vezes, apresentar deficiências hereditárias ou adquiridas das proteínas associadas à membrana reguladoras da via alternativa do complemento, intensificando a sensibilidade endotelial ao complemento. A síndrome hemolítico-urêmica atípica (SHUa) é uma doença grave, pouco prevalente, com acometimento em qualquer idade e apresentação esporádica ou familiar. A SHUa é causada por uma ativação descontrolada do sistema complemento. A plasmaférese foi o tratamento padronizado por anos, com resultados desfavoráveis, levando à doença renal crônica terminal ou morte em aproximadamente 40% dos pacientes durante as primeiras manifestações clínicas. Mesmo recorrendo a troca terapêutica ou transfusões de plasma, 65% de todos os pacientes tem ao menos uma das seguintes complicações no primeiro ano após o diagnóstico: necessidade de diálise, DRT ou óbito. Terapia anti-complemento é uma importante ferramenta atualmente disponível para o manejo da SHUa. O eculizumabe foi o primeiro anticorpo monoclonal humanizado recombinante anti-C5 a bloquear a via de ativação do componente terminal do complemento e preservar a via proximal. Trata-se de um tratamento de primeira linha eficaz para a SHUa.¨

 

Atypical haemolytic uraemic syndrome associated with Clostridium difficieli infection successfully treated with eculizumab

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Síndrome hemolítico urémico atípico en tratamiento con eculizumab. Casos clínicos

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Atypical hemolytic uremic syndrome: a brief review

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Síndrome urémico hemolítico asociado a diarrea sin trombocitopenia

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Microangiopatía trombótica secundaria y eculizumab: una opción terapéutica razonable.

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Late onset of de novo atypical hemolytic-uremic syndrome presented on a simultaneous pancreas and kidney transplant recipient successfully treated with eculizumab

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Síndrome hemolítico urémico atípico en un paciente joven con compromiso renal, neurológico, ocular y cardiovascular

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Eculizumab for the treatment of an atypical hemolytic uremic syndrome with mutations in complement factor I and C3

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Actualización en síndrome hemolítico urémico atípico: diagnóstico y tratamiento. Documento de consenso

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Enfermedad diarreica aguda por Escherichia coli enteropatógenas en Colombia

Gómez-Duarte, Oscar G.

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Síndrome hemolítico-urêmica causada por gencitabina em uma paciente jovem com colangiocarcinoma.

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Um caso de recuperação da função renal na síndrome hemolítico-urêmica tratada com eculizumab.

Farias, João Samuel de Holanda et al.

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Clinical features, therapeutic interventionsand long-term aspects of hemolytic-uremic syndrome in Norwegian children: a nationwide retrospective study from 1999-2008

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Uso do eculizumab na síndrome hemolítica urêmica atípica: relato de caso e revisão da literatura

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by Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia/Prevenção Cardiovascular

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