Síndrome de Taquicardia Postural Online (Postural Orthostatic Tachicardia Syndrome)

 

¨Síndrome de taquicardia postural ortostática ou síndrome postural ortostática taquicardizante, é uma condição clínica em que o paciente queixa-se principalmente de palpitações, tonturas e pré-síncope relacionadas ao ortostatismo. O teste de inclinação (TI) é essencial para a confirmação do diagnóstico, que é considerado positivo quando ocorre aumento da FC maior ou igual a 30 bpm após a exposição ortostática em relação à FC basal ou manutenção de FC superior a 120 bpm durante a inclinação. Os sintomas são devidos a hipoperfusão cerebral e hiperatividade autonômica e são aliviados em posição de decúbito. Os sintomas incluem tontura ortostática, taquicardia, fadiga e opacificação mental. A síndrome pode estar associada a lesões do sistema nervoso central (SNC), incluindo doenças desmielinizantes. ¨

 

Postural tachycardia syndrome: current perspectives

Rachel Wells, Andrew J Spurrier, Dominik Linz et al

Vasc Health Risk Manag. 2018; 14: 1–11

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5749569/

 

Postural orthostatic tachycardia syndrome and its unusual presenting complaints in women: a literature review

Ibrar Anjum, Wafa Sohail, Betul Hatipoglu, Robert Wilson

Cureus. 2018 Apr; 10(4): e2435

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5988200/

 

Respostas Cardíacas e Musculoesqueléticas aos Efeitos do Tilt Test Passivo e Ativo em Indivíduos Saudáveis

Liporaci, Rogerio Ferreira et al

Arq. Bras. Cardiol., Jan 2018, vol.110, no.1, p.74-83

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2018000100074&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

 

From postural orthostatic tachycardia syndrome to radiologically isolated

R Tripathi, E Bernitsas

Case Reports in Neurological Medicine 2018, Article ID 2956387, 3 pages

https://www.hindawi.com/journals/crinm/2018/2956387/

 

Postural orthostatic tachycardia syndrome (POTS)

Bharat Sidhu, Nonyelum Obiechina, Noman Rattu, Shanta Mitra

BMJ Case Rep. 2013; 2013: bcr2013201244

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3794314/

 

Activity and exercise intolerance after concussion: identification and management of postural orthostatic tachycardia syndrome

Nicole A. Miranda, Jeffrey R. Boris, Kristen M. Kouvel, Lauren Stiles

J Neurol Phys Ther. 2018 Jul; 42(3): 163–171

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6023605/

 

Postural orthostatic tachycardia syndrome is associated with platelet storage pool deficiency

William T. Gunning, III, Beverly L. Karabin, Thomas M. Blomquist, Blair P. Grubb

Medicine (Baltimore) 2016 Sep; 95(37): e4849

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5402587/

 

Reversible postural orhostatic tachycardia syndrome

Aza Abdulla, Thirumagal Rajeevan

World J Clin Cases. 2015 Jul 16; 3(7): 655–660

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4517341/

 

Exercise in the postural orthostatic tachycardia syndrome

Q Fu, B D Levine

Auton Neurosci 2015, vol 188: 86-89

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4336603/

 

Postural tachycardia syndrome: beyond orthostatic intolerance

Emily M Garland, Jorge E Celedonio, Satish R Raj

Curr Neurol Neurosci Rep. 2015 Sep; 15(9): 60

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4664448/

 

Postural orthostatic tachycardia syndrome (POTS): association with Ehlers-Danlos syndrome and orthopaedic considerations

Emmanouil Grigoriou, Jeffrey R. Boris, John P. Dormans

Clin Orthop Relat Res. 2015 Feb; 473(2): 722–728

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4294907/

 

Taquicardia postural ortostática en 15 pacientes: disautonomía complej

Jiménez-Cohl, Pedro et al.

Rev. méd. Chile, Feb 2012, vol.140, no.2, p.145-15

https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-98872012000200001&lng=es&nrm=iso

 

Diagnosis and management of postural orthostatic tachycardia syndrome: a brief review

Howraa Abed, Patrick A Ball, Le-Xin Wang

J Geriatr Cardiol. 2012 Mar; 9(1): 61–6

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3390096/

 

Postural tachycardia syndrome: a heterogeneous and multifactorial disorder

Eduardo E. Benarroch

Mayo Clin Proc. 2012 Dec; 87(12): 1214–122

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3547546/

 

Diurnal variability in orthostatic tachycardia: implications for postural tachycardia syndrome

Jordan A Brewster, Emily M. Garland, Italo Biaggioni et al

Clin Sci (Lond). 2012 Jan 1; 122(1): 25–31

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3172399/

 

Teste de inclinação (Tilt-test): do necessário ao imprescindível.

Macedo, Paula Gonçalves et al.

Arq. Bras. Cardiol., Mar 2011, vol.96, no.3, p.246-254

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2011000300012&lng=pt&nrm=iso

 

 

by Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia/Prevenção Cardiovascular

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Hidralazina & Hepatotoxicidade Online (Hydralazine-induced hepatotoxicity)

 

– A hidralazina é um agente anti-hipertensivo eficaz, mas raramente pode apresentar efeitos hepatotóxicos devastadores extremamente variáveis, dificultando o diagnóstico. M Sharma e colaboradores relataram um caso de um paciente masculino de 74 anos de idade que apresentou testes de função hepática alteradas após ter iniciado a hidralazina por seu cardiologista por hipertensão mal controlada. Ele apresentava tontura, náusea e fraqueza, que desapareceram após a descontinuação da hidralazina, e os resultados dos testes de função hepática também melhoraram drasticamente. É imperativo que os médicos estejam cientes da possível hepatotoxicidade da hidralazina e de suas características clínicas, de modo que a medicação possa ser prontamente descontinuada para ajudar a promover a recuperação do fígado.

 

– A hidralazina é, como o minoxidil, um vasodilatador diretor para o tratamento da hipertensão arterial, incluindo hipertensão na gravides (associado a metildopa). Atua diretamente, relaxando a musculatura lisa arterial, levando a redução da resistência vascular periférica (RVP). A diminuição resultante na RVP induz a taquicardia reflexa (por isso devem ser evitados na doença coronária) e estimulaação cardíaca inotrópica. Os efeitos colaterais da hidralazina são cefaleia, flushing, taquicardia reflexa e reação lupus-like (dose-dependente). Seu uso pode também acarretar anorexia, náusea, vômito e diarreia. Sabe-se que a hidralazina causa síndrome semelhante ao lúpus e discrasias sangüíneas, mas também é pouco implicada em várias formas de lesão hepática aguda.

 

– A hidralazina é usada, quase que exclusivamente, como agente adicional em pacientes cuja pressão arterial é extremamente difícil de controlar com os antihipertensivos usados mas comumente. A posologia total diária varia de 50 a 200 mg, de preferência em 2 tomadas ao dia . De acordo com o JNC8, a hidralazina não é recomendada como terapia de primeira linha para o tratamento da hipertensão arterial. No entanto, ainda é amplamente utilizada em pacientes grávidas e pacientes com insuficiência cardíaca. A adição de uma combinação de hidralazina-nitrato a uma terapia padrão em pacientes afro-americanos com insuficiência cardíaca congestiva mostrou reduzir a mortalidade em 43%, bem como o número de hospitalizações por insuficiência cardíaca e tempo de internação hospitalar. No entanto, dado um perfil de efeitos colaterais extremamente desfavorável  e a existência de várias alternativas antihipertensivas nomercado, a hidralazina deve ser evitada. Em situações em que seu uso é necessário devido a indisponibilidade de outros fármacos, intolerância ou ineficiência, é imperativo que o clínico monitore de perto os pacientes em uso de hidralazina a longo prazo e/ou em altas doses.

 

A suspected case of hydralazine-induced hepatotoxicity: a case report and review of literature

Munish Sharma, Milkeesso Foge, Daniel Mascarenhas

Am J Case Rep. 2018; 19: 800–803

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6066965/

 

Eventos adversos associados à hidralazina: um relatório de dois casos de vasculite associada ao ANCA induzida por hidralazina

R Zuckerman, M Patel, E J Costanzo et al

Braz J Nephrol (J Bras. Nefrol.) 2018, vol 40 (2): 193-197

http://www.scielo.br/pdf/jbn/2018nahead/pt_2175-8239-jbn-3858.pdf

 

by Dr Paulo Fernando Leite

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