Arterite de Células Gigantes e Polimialgia Reumática Online (Giant Cell Arteritis and Polymyalgia Rheumatica)

 

Arterite de células gigantes (ACG), arterite temporal ou de Horton é uma vasculite crônica granulomatosa sistêmica, que acomete principalmente artérias de grande e médio calibres, notadamente os ramos extracranianos das carótidas. Não constitui doença rara e pesquisas em necropsias demonstram ser mais comum do que suspeitado clinicamente1,2. Raramente ocorre antes dos 50 anos, e a média de idade é acima dos 70 anos, quando constitui a mais prevalente das vasculites. Sua freqüência é duas vezes maior em mulheres. Independentemente do envelhecimento da população, sua incidência vem aumentando, o que pode indicar a influência de outros fatores. A patogênese da ACG é controvertida, sendo apontados mecanismos imunitários, genéticos (HLA DR4), incluindo preferência racial (europeus caucasianos), ambientais, infecciosos e processos degenerativos relacionados ao envelhecimento. As artérias mais comumente acometidas são as temporais e vertebrais. A perda da visão por neuropatia óptica isquêmica anterior é a complicação mais temida, além de infartos cerebrais e aneurisma da aorta. A principal terapia é o corticosteróide. Nos pacientes graves, principalmente aqueles com perda de visão usar pulsoterapia IV com metilprednisolona.

 

A polimialgia reumática (PMR) é uma doença reumatológica que afeta geralmente os idosos e é uma causa comum de uso de corticoterapia a longo prazo. A etiologia é desconhecida e o diagnóstico, essencialmente clínico e de exclusão, deve ser considerado em pessoas com mais de 50 anos que apresentem dor bilateral e rigidez na cintura pélvica e/ou escapular. A PMR é uma síndrome com uma incidência nos países mediterrânicos de 12,7/100.000 pessoas com 50 ou mais anos. A etiologia da doença mantém-se desconhecida, apesar de fatores ambientais e genéticos poderem estar na origem do seu aparecimento. Existe ainda um padrão cíclico e sazonal de variações na incidência, o que pode sugerir uma etiologia infecciosa ambiental. É mais frequente nas mulheres (2:1) e está, em 16 a 21% dos casos, associada à arterite de células gigantes, apesar da causa desta associação ser desconhecida. A PMR afeta tipicamente as cinturas pélvica e escapular, causando dor e rigidez matinal que duram, pelo menos, 30 minutos. Os sintomas são habitualmente simétricos e o início é geralmente abrupto, com o desenvolvimento da sintomatologia geralmente em menos de duas semanas. A dor também pode envolver o pescoço, braços, costas e coxas. A PMR pode ser causa de febre de origem indeterminada no idoso. Podem existir manifestações musculoesqueléticas distais, tais como a síndrome do túnel cárpico e artrite periférica assimétrica. O exame físico pode ter achados mínimos e inespecíficos, tais como restrição ativa e passiva dos movimentos das articulações afetadas, sem sinais inflamatórios e com força muscular mantida. Podem existir sinais e sintomas sistémicos em até 40% dos doentes, como febre, fadiga, depressão, anorexia e perda de peso. O tratamento é feito com corticosteróides na dose mínima eficaz de modo a obter menos efeitos laterais. A PMR é caracterizada por uma resposta imediata a baixas doses de corticosteróide. Deve-se reavaliar precocemente para avaliar a resposta inicial à corticoterapia. A duração do tratamento varia geralmente entre um e três anos. A redução da terapêutica deve ser lenta (<1 mg/mês) para evitar recaídas

 

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A case report of polymyalgia rheumatic

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Circadian variations in clinical symptoms and concentrations of inflammatory cytokines, melatonin, and cortisol in polymyalgia rheumatic before and during prednisone treatment:  a controlled, observational, clinical experimental study

Henrik Galbo, Lisbeth Kall

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Necrosis lingual como signo principal de arteritis de la temporal

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Etiopatogenia de la arteritis de células gigantes.

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by Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia/Prevenção Cardiovascular

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Síndrome de Reiter Online (Reiter Syndrome)

 

¨A artrite reativa, antes chamada de síndrome de Reiter, é condição rara, de distribuição universal, caracterizada por uretrite, conjuntivite (ou, mais raramente, uveíte), lesões mucocutâneas e artrite asséptica. Acomete preferencialmente indivíduos adultos do sexo masculino. Caracteriza-se por poliartrite periférica soronegativa, com duração mais longa do que um mês, manifestando-se geralmente após quadro infeccioso disentérico ou urogenital. Acometimentos mucocutâneo, ungueal e ocular são comuns.  A síndrome de Reiter faz parte de um grupo de doenças denominadas espondiloartropatias soronegativas, que exibem predisposição hereditária associada à presença do antígeno do complexo de histocompatibilidade maior (HLA-B27) e têm em comum graus variáveis de manifestações artrocutâneas e oculares. Sua etiopatogenia não está completamente compreendida, porém a consistente associação com o HLA-B27.  Há duas formas epidemiológicas distintas: uma endêmica ou venérea, iniciada por uretrite inespecífica, cujo agente infeccioso mais importante é a Chlamydia trachomatis, sendo também implicados o Ureaplasma e o Mycoplasma como possíveis agentes; outra epidêmica ou pós-disentérica, na qual se inclui o paciente em questão, em seguimento após uma infecção intestinal por microorganismos Gram negativos chamados artritogênicos, incluindo os gêneros Shigella, Salmonella, Yersinia, Campylobacter e Clostridium. Não há cura para a síndrome de Reiter. Aproximadamente dois terços dos pacientes apresentam remissão do quadro em seis meses. Recorrências são freqüentes, com 40% dos pacientes apresentando um segundo episódio, como observado no paciente em questão. Na fase aguda, repouso e antiinflamatório não hormonal podem ser úteis.¨

 

Case: Bacillus Calmette-Guerin (BCG)-induced Reiter syndrome with an attempt at repeat BCG induction

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Seronegative spondylarthritis

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Circinate balanitis as the presenting symptoms of sexually-acquired reactive arthritis: a case report

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Syphilis associated with paretic neurosyphilis mimicking Reiter’s syndrome in HIV-infected patients.

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A case of reactive arthritis: a great masquerader

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Bilateral multifocal posterior pole lesions in Reiter syndrome

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Reactive arthritis due to Shigella infection after a visit to Egypt: a late complication of an intestinasl infection

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by Dr Paulo Fernando Leite

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