Síndrome de Ekbom Online (Ekbom´s Syndrome)

¨A síndrome de Ekbom – delírio de infestação parasitária, neurodermia parasitofóbica, ocorre em pacientes que apresentam uma idéia delirante e persistente de que vermes e micróbios os infestavam e saíam pela pele. Esse delírio leva os pacientes a assumirem uma atitude automutilante, coçando, cortando e lesionando a pele, visando eliminar tais parasitas. Essas lesões são comumente denominadas dermatitis artefacta. Outros autores consideram o fenômeno como sendo um medo de que insetos infestem seus corpos, enquadrando essa síndrome como psicose hipocondríaca monossintomática. Dessa forma, a gama de sintomas envolvidos nessa patologia pode variar de sintomas psicóticos e delírios a sintomas fóbicos e obsessivos; 42% dos pacientes ainda podem exibir graus variáveis de desordens orgânicas, como neurite periférica, diabetes melito, demência, entre outras. O início do quadro é insidioso e o delírio tipicamente é precedido por sensações táteis primárias, como prurido ou parestesia, ou mesmo alucinações, as quais precipitam o delírio secundário de infestação. Na tentativa de eliminar os animais por extração mecânica ou por meio de pesticidas, o paciente pode provocar lesão e irritação local, o que confirma sua crença de que existe alguma coisa errada com sua pele. As descrições muitas vezes são tão pormenorizadas que sugerem alucinações visuais. As lesões de pele, existentes na maioria dos casos, surgem tipicamente nas regiões corporais mais facilmente alcançadas pelas mãos e são exibidas como se fossem provas da infestação. É comum o paciente chegar à consulta apresentando tecido descamativo, cabelo ou o próprio “parasita” dentro de um recipiente (caixa, vidro ou saco plástico). Tal fenômeno, conhecido como sinal da caixa de fósforos, é patognomônico, mas não obrigatório, e ocorre em torno de 30% dos casos. O delírio de infestação parasitária é mais prevalente acima dos 50 anos de idade, e as mulheres são mais afetadas que os homens. O diagnóstico do delírio de infestação parasitária é feito com base na história clínica, mas é importante considerar a existência de escabiose, doença de Grover, foliculite crônica e reação alérgica a picada de insetos no diagnóstico diferencial. Deve-se excluir também outros transtornos psiquiátricos, condições médicas com alteração da sensibilidade, uso de substâncias ou medicamentos ou abstinência de álcool ou cocaína. Embora o delírio de infestação parasitária seja reconhecido como um transtorno mental, os pacientes comumente procuram ajuda de um dermatologista ou clínico geral, e quase sempre rejeitam o encaminhamento para um psiquiatra. É uma síndrome que necessita que o médico entenda de psicodermatologia. Muitas vezes, os delírios são tão intensos que levam esses pacientes à automutilação. O tratamento preconizado é com antipsicóticos, sendo o pimozide, a primeira escolha, talvez, em razão da capacidade adicional de bloquear os receptores ópioides e, assim, a sensação de prurido. Sessenta a 80% dos pacientes respondem ao tratamento, apresentando melhora sintomática dentro de 2 semanas, embora vários meses possam ser necessários para o controle completo. Antidepressivos podem ser prescritos em monoterapia ou em combinação com o pimozide, em pacientes com sintomas depressivos associados, como apresentava a paciente.¨

 

Delusional infestation. Ekbom´s syndrome in a 53-year old woman

Olivera, Mario Javier et al

Case reports, Dec 2017, vol.3, no.2, p.114-125

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Delusional parasitosis on the psychiatric consultation service – a longitudinal perspective: case study

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Delusional infestation

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Delusional infestation: Are you being bugged?

Angeli Thakkar, Kenneth GJ Ooi, Nagi Assaad, Minas Coroneo

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Síndrome de Ekbom: a propósito de un caso

Munoz, Harol and Bayona, Liliana

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Ziprasidone in the treatment of delusional parasitosis

  1. Contreras-Ferrer, N. Merino de Paz, M.R. Cejas-Mendez, M. Rodríguez-Martín, R. Souto, M. García Bustínduy

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Self inflicted corneal abrasion due to delusional parasitosis

Adeel Meraj, Amad U Din, Lynn Larsen, Barry I Liskow

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Síndrome de Ekbom secundária a transtorno orgânico: relato de três casos

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El síndrome de Ekbom: un trastorno entre la dermatologia y la psiquiatría

Rodriguez-Cerdeira, Carmen, Telmo Pera, José and Arenas, Roberto

Rev.colomb.psiquiatr., Jun 2010, vol.39, no.2, p.440-44

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Delírio de infestação parasitária e transtorno bipolar: relato de caso

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Delusional infestation

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Ectoparasitosis or Ekbom syndrome?

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A postmenopausal woman presenting with Ekbom syndrome associated with recurrent depressive disorder: a case report

C Mahler, G MacQueen, Z Samaan

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Ekbom syndrome (delusory parasitosis): ponderations on two cases

Amato Neto, Vicente et al.

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Síndrome de Ekbom acompanhada de automutilação

Goi, Pedro Domingues and Scharlau, Caroline Thimmig

Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Abr 2007, vol.29, no.1, p.97-99

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Delírio de infestação parasitária e folie à deux: relato de caso

Cordeiro Júnior, Quirino and Corbett, Carlos Eduardo Pereira

Arq. Neuro-Psiquiatr., Set 2003, vol.61, no.3B, p.872-875

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2003000500033&lng=en&nrm=iso

 

■ by Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia – Centro Médico Unimed BH

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Síndrome da Fadiga Crônica Online (Chronic Fatigue syndrome)

¨A encefalomielite miálgica / síndrome da fadiga crônica (EM / SFC) é uma doença que causa distúrbios do sistema nervoso central (SNC) e do sistema imunológico, metabolismo energético celular e disfunção do transporte iônico, bem como problemas cardiovasculares, disfunção gastrointestinal, comprometimento cognitivo, mialgia e artralgia, intolerância ortostática, inflamação e distúrbios da imunidade inata. O principal sinal clínico é a persistência da fadiga crônica, que não é aliviada pelo repouso e dura mais de 6 meses. A encefalomielite miálgica / síndrome da fadiga crônica (EM / SFC) é uma condição clínica complexa e controversa sem ter estabelecido fatores causais. O aumento do número de casos durante a última década criou conscientização entre os pacientes e os profissionais de saúde. Atualmente, cerca de 80% dos casos de EM / SFC não são diagnosticados. De acordo com a literatura disponível, já em 2009 cerca de 17 milhões de pessoas foram diagnosticadas com esta doença, incluindo 800.000 pacientes nos Estados Unidos da América e 240.000 no Reino Unido. Fatores etiológicos para ME / CFS incluem predisposição genética, estresse, trauma, exposição a toxinas, atividade física e relação de descanso, bem como uma história recente de doença infecciosa. As mulheres na faixa etária de 30 a 39 anos são mais propensas a essa doença. A infecção viral crônica como causa de EM / SFC tem sido debatida há muito tempo. No entanto, a falta de grandes estudos envolvendo grupos de pacientes bem planejados e configurações experimentais validadas têm dificultado nosso conhecimento sobre esta doença. Além disso, desenvolvimentos recentes em relação ao mecanismo molecular da patogênese de vários agentes infecciosos lançam dúvidas sobre a validade de vários dos estudos anteriores. São comuns os pacientes que se queixam de fadiga. Entre 20% e 50% da população relata sofrer de fadiga (dependendo da definição), ao passo que 10% dos pacientes de serviços de atendimento primário possuem fadiga com seis meses ou mais de duração. Um grupo menor pode demonstrar possuir significativa incapacitação resultante de fadiga. A síndrome de fadiga crônica (SFC, popularmente conhecida no Brasil como astenia nervosa) é um transtorno caracterizado por uma fadiga profundamente incapacitante em associação a determinados sintomas. A fadiga deve ser suficientemente grave para causar uma perda significativa das funções físicas e sociais por um mínimo de seis meses, e quatro dos seguintes sintomas precisam também estar presentes: distúrbio do sono (usualmente hipersonia), prejuízo na concentração, dor muscular, dores múltiplas nas articulações, dores de cabeça, exacerbação da fadiga pós-esforço, garganta inflamada e nódulos linfáticos inchados. As exclusões incluem uma causa orgânica subjacente clara e transtorno psiquiátrico grave como depressão psicótica. Os mecanismos fisiopatológicos da EM / SFC ainda são desconhecidos e não existem marcadores biológicos padronizados ou testes para o diagnóstico; portanto, mesmo a existência desse diagnóstico médico tem sido questionada por longo tempo. No entanto, a etiologia do SFC permanece indefinida; como provável condição heterogênea sua etiologia é multifatorial. A maioria dos pacientes nos quais a SFC é diagnosticada tem o início dos seus sintomas a partir de uma infecção viral, como uma infecção do trato respiratório superior ou influenza. Isso levou inicialmente a grandes esforços para encontrar o vírus responsável pela SFC, com a hipótese de que a SFC fosse devida a uma infecção viral persistente. No entanto, a pesquisa em pacientes diagnosticados com infecções virais graves especificas mostrou que alguns vírus são mais prováveis de resultar em fadiga crônica do que outros, e alguns pacientes são mais vulneráveis que outros. Devido à variedade de sintomas da SFC / EM, as abordagens de tratamento variam amplamente., nistatina, corticosteroides em baixas doses , não demonstraram melhorar os sintomas. Muitos tratamentos tem sido tentados: aciclovir, imunoglobulina intravenosaO uso de rintatolimode e rituximabe, assim como programas de aconselhamento, terapia comportamental e reabilitação, podem ser benéficos para a SFC / EM, mas a evidência de sua eficácia ainda é limitada. Da mesma forma, a estimulação adaptativa parece oferecer alguns benefícios, mas os resultados são discutíveis: o mesmo ocorre com o uso de suplementos nutricionais, que podem ser valiosos para pacientes com SFC / EM com deficiências bioquimicamente comprovadas. A terapia de exercício gradual, com ou sem terapia cognitiva, é um tratamento eficaz e seguro para a síndrome da fadiga crônica¨

 

Chronic fatigue syndrome in the emergency department

Christian R Timbol, James N Baraniuk

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Persistent fatigue induced by interferon-alpha: a novel, inflammation-based, proxy model of chronic fatigue syndrome

Alice Russell, Nilay Hepgul, Naghmeh Nikkheslat et al

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Mortality in patients with myalgic encephalomyelitis and chronic fatigue syndrome

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A molecular neurobiological approach to understanding the aetiology of chronic fatigue syndrome (myalgic encephalomyelitis or systemic exertion intolerance disease) with treatment implications

J A Monro, B K Puri

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Treatment and management of chronic fatigue syndrome/myalgic encephalomyelitis: all roads lead to Rome

Jesus Castro‐Marrero, Naia Sáez‐Francàs, Dafna Santillo, Jose Alegre

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Guided graded exercise self-help plus specialist medical care versus specialist medical care alone for chronic fatigue (GETSET): a pragmatic randomized controlled trial

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Vitamin D status in chronic fatigue syndrome/myalgic encephalomyelitis: a cohort study from the North-West of England

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Chronic viral infections in myalgic encephalomyelitis/chronic fatigue syndrome (ME/CFS)

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Investiganting unexplained fatigue in general practice with a particular focus on CFS/ME

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Investigating neural mechanisms of change of cognitive behavioural therapy for chronic fatigue syndrome: a randomized controlled trial

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Accurate diagnosis of myalgic encephalomyelitis and chronic fatigue syndrome based upon objective test methods for characteristic symptoms

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Case definitions for chronic fatigue syndrome/myalgic encephalomyelitis (CFS/ME): a systematic review

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Chronic fatigue syndrome: the current status and future potentials of emerging biomarkers

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Prevalence, incidence, and classification of chronic fatigue syndrome in Olmsted County, Minnesota, as estimated using the Rochester Epidemiology Project

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A síndrome da fadiga crônica: apresentação e controvérsias

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Chronic fatigue syndrome: aetiology, diagnosis and treatment

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Superposição entre depressão atípica, doença afetiva sazonal e síndrome da fadiga crônica

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■ by Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia – Centro Médico Unimed BH

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Email: pfleite1873@gmail.com