Síndromes Mielodisplásicas Online (Myelodysplastic Syndromes)

¨As síndromes mielodisplásicas (SMDs) são caracterizadas por uma desordem clonal de células primordiais (stem cell) e hematopoese ineficaz que levam à displasia de uma ou mais linhagens celulares da medula óssea, citopenias periféricas e instabilidade genética, as quais aumentam o risco de transformação à leucemia mieloide aguda. Esse grupo heterogêneo de doenças hematopoéticas pode surgir como doença primária, que possui etiologia variada e não completamente definida, ou secundária ao tratamento quimioterápico ou radioterápico para outras neoplasias. O surgimento e aprimoramento de tecnologias de diagnóstico geraram uma melhor compreensão dos processos envolvidos na gênese e evolução das SMDs, o que possibilitou o desenvolvimento de marcadores de diagnóstico e acompanhamentos cada vez mais precoces e específicos. No ano de 2008, a Organização Mundial da Saúde (OMS) redefiniu os critérios para classificação das SMDs, dividindo-as em sete subgrupos. Nessa classificação foram incluídos novos aspectos imunofenotípicos, genéticos, citomorfológicos e moleculares, o que tornou o domínio e o acesso a tecnologias de ponta imprescindíveis para a realização do diagnóstico das SMDs. As síndromes mielodisplásicas (SMD) constituem um grupo de doenças hematológicas caracterizadas por citopenias crônicas, associadas a uma maturação celular anormal. Há quatro estágios: baixo risco, riscos intermediário-1 e 2 e alto risco. O diagnóstico definitivo, em especial nos casos de baixo risco, deve considerar a exclusão de causas não clonais que podem, através de alterações dismielopoéticas reativas, simular a mielodisplasia, tais como infecções virais, principalmente pelo HIV. O transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) é a única alternativa curativa para Síndrome Mielodisplásica (SMD), porém muitos pacientes não são elegíveis para esta opção, pois existem diversos fatores limitantes, principalmente no caso de pacientes com SMD de baixo risco.¨

 

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Síndromes mielodisplásicas: aspectos moleculares, laboratoriais e a classificação OMS 2008

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Síndromes mielodisplásicas e mielodisplásicas/mieloproliferativas

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Aloimunidade contra antígenos HLA de classe I em pacientes com síndromes mielodisplásicas e anemia aplástica

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■ by Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia – Centro Médico Unimed BH

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Síndrome MELAS Online (MELAS Syndrome)

¨A síndrome que compreende encefalopatia mitocondrial, acidose lática e episódios de acidente vascular encefálico (AVE) é conhecida como MELAS (Mitochondrial myopathy, Encephalopathy, Lactic Acidosis, and Stroke), sendo a mais comum das doenças mitocondriais. A síndrome MELAS se configura por episódios de acidente vascular cerebral (AVE) antes dos 40 anos, encefalopatia e miopatia mitocondrial evidenciada por acidose lática e comprometimento morfológico das fibras musculares. A maioria dos pacientes apresenta episódios de AVE, demência, epilepsia, fadiga muscular severa, intolerância ao exercício, hemiparesia, alterações visuais e auditivas, neuropatia periférica, alteração de memória e aprendizagem. Outros sintomas, como manifestações psiquiátricas, ataxia cerebelar, contração muscular involuntária, neuropatia, cardiopatia, baixa estatura e diabetes mellitus também foram observados em pacientes com esta síndrome. Os critérios diagnósticos para MELAS incluem as manifestações típicas da doença: episódios semelhantes a acidente vascular cerebral, encefalopatia, evidência de disfunção mitocondrial (laboratorial ou histológica) e mutação conhecida em genes do DNA mitocondrial. Na fase inicial da doença, as manifestações clínicas podem não ser uniformes, e sua correlação com a fisiopatologia não está completamente elucidada. Estima-se que as mutações de ponto no gene tRNALeu(UUR) do DNAmt, principalmente a A3243G, sejam responsáveis por cerca de 80% dos casos de MELAS. As alterações morfológicas na biópsia muscular incluem uma grande proporção de fibras vermelhas rasgadas (RRF) e presença de vasos com forte reação para succinato desidrogenase. A doença é rara e tem uma prevalência de 0,18 casos para cada 100.000 habitantes/ano. Apresenta progressão rápida e agressiva e a média de expectativa de vida foi observada em torno de 16,9 anos, após o início dos sintomas. Durante o curso da doença, as alterações musculares e neurológicas podem causar impacto nas funções do sistema estomatognático, destacando-se, a deglutição. Tratando-se de uma doença de caráter progressivo, com diagnóstico desfavorável, torna-se imprescindível realizar uma abordagem no âmbito dos cuidados paliativos desde o diagnóstico, a fim de proporcionar maior qualidade de vida e alívio ao sofrimento. Semelhante a outras doenças mitocondriais, não há tratamento específico para MELAS. Os compostos terapêuticos podem melhorar os sintomas em casos individuais; entretanto, as intervenções terapêuticas disponíveis não são capazes de afetar a progressão essencial dessa doença. Os compostos terapêuticos foram utilizados no tratamento de MELAS para melhorar a cadeia respiratória ou reduzir os níveis de espécies reativas de oxigênio decorrentes do metabolismo mitocondrial interrompido. Alguns dos agentes prescritos com mais frequência incluem a ubidecarenona (coenzima Q10, CoQ), idebenona, edaravona, levoarginina (L-arginina), vitaminas do complexo B, vitamina C, vitamina E e levocarnitina (L-carnitina) em várias combinações e doses. A administração concomitante desses diferentes medicamentos pode ser útil e tem sido benéfica para alguns pacientes com MELAS. Não há tratamento padronizado de episódios de acidente vascular cerebral, mas há cada vez mais evidências de que esses pacientes se beneficiam da administração de L-arginina e consequente tratamento antiepiléptico se os episódios de acidente vascular cerebral estiverem associados à atividade epiléptica. A fisioterapia deve ser implementada em indivíduos após um acidente vascular cerebral.¨

 

Cardiomyopathy associated with mitochondrial encephalopathy, lactic acidosis and stroke-like episodes (MELAS) syndrome

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Mutación m.3271T>C del gen MT-TL1 en encefalopatía mitocondrial, acidosis láctica y episodios stroke like(MELAS) en edad pediátrica. A propósito de un caso.

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by Dr Paulo Fernando Leite

Médico Cooperado Unimed BH – CRMMG: 7026

Cardiologia – Centro Médico Unimed BH

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