Reabilitação Cardíaca Online (Cardiac Rehabilitation)

¨Dentre os tratamentos recomendados para a doença arterial coronariana (DAC) está à reabilitação cardíaca (RC), abordagem multidisciplinar para a prevenção secundária, que reduz efetivamente as reinternações em até 18% e a mortalidade cardiovascular em até 26%. A RC tem como objetivo, supervisionada ou não, tem como objetivo reduzir os efeitos deletérios decorrentes dos eventos cardiovasculares ateroscleróticos, prevenir novos eventos, minimizar a progressão da doença arterial aterosclerótica, melhorar a qualidade de vida dos pacientes aterotrombóticos, atuar sobre os fatores de risco cardiovasculares presentes e reduzir as taxas de mortalidade¨

 

Impact of ambulatory cardiac rehabilitation on cardiovascular outcomes: a long-term follow-up study

S Doimo, E Fabris, M Piepoli et al

European Heart Journal 2019, vol 40 (8): 678-685

https://academic.oup.com/eurheartj/article/40/8/678/5060566

 

Interventions to promote patient utilization of cardiac rehabilitation: Cochrane Systematic Review and Meta-Analysis

Carolina Santiago de Araújo Pio, Gabriela Chaves, Philippa Davies, Rod Taylor, Sherry Grace

J Clin Med. 2019 Feb; 8(2): 189

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6406265/

 

Recommendations for participation in competitive and leisure time sport in athletes with cardiomyopathies, myocarditis, and pericarditis: position statement of the Sport Cardiology Section of the European Association of Preventive Cardiology (EAPC)

A Pellicia, E E Solberg, M Papadakis et al

European Heart Journal 2019, vol 40 (1): 19-33

https://academic.oup.com/eurheartj/article/40/1/19/5248228

 

Reabilitação Cardiovascular na Doença Arterial Coronariana e Melhor Conhecimento de sua Própria Doença

César, Luiz Antonio Machado

Arq. Bras. Cardiol., Jan 2019, vol.112, no.1, p.85-86

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2019000100085&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

 

Validação da Versão Brasileira em Português do CADE-Q II para Avaliar o Conhecimento de Pacientes com Doença Arterial Coronariana

Santos, Rafaella Zulianello dos et al

Arq. Bras. Cardiol., Jan 2019, vol.112, no.1, p.78-84

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2019000100078&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt (portuguese)

 

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2019000100078&lng=pt&nrm=iso&tlng=en (english)

 

Is exercise-based cardiac rehabilitation effective? A systematic review and meta-analysis to re-examine the evidence

R Powel, G McGregor, S Ennis et al

BMJ Open 2018, vol 8 (3): e019656

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5857699/

 

Participation rates and outcomes for heart failure patients in cardiac rehabilitation

Jason L Rengo, Patrick D Savage, Trace Barrett, Philip A Ades

J Cardiopulm Rehabil Prev. 2018 Jan; 38(1): 38–42.

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5741463/

 

Cardiac rehabilitation in patients who underwent primary percutaneous coronary intervention for acute myocardial infarction: determinants of programme participation and completion

  1. Sunamura, N. ter Hoeve, M. L. Geleijnse, et al

Neth Heart J. 2017 Nov; 25(11): 618–628

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5653538/

 

Directly measured physical function in cardiac rehabilitation

Jason L Rengo, Patrick D Savage, Joan C Shaw, Philip A Ades

J Cardiopulm Rehabil Prev. 2017 May; 37(3): 175–181.

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5407931/

 

Physical activity in primary and secondary prevention of cardiovascular disease: overview updated

A J Alves, J L Viana, S L Cavalcante et al

World J Cardiol 2016, vol 8 (10) 575-583

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5088363/

 

Manual de Prevenção Cardiovascular 2017

R M Rocha, W A Martins

SOCERJ

https://socerj.org.br/wp-content/uploads/2017/05/Manual_de_Prevencao_Cardiovascular_SOCERJ.pdf

 

Atualização da Diretriz em Cardiologia do Esporte e do Exercício da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e Esporte

N Ghorayeb, R Stein, DJ Daher et al

Arq Bras Cardiol 2019, vol 112 (3)

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2019000300326&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt (portuguese)

 

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2019000300326&lng=pt&nrm=iso&tlng=en (english)

 

■  Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia/Prevenção Cardiovascular

Estratificação de Risco Cardiovascular

 

Consultório: Rua Padre Rolim 815/sala 815

Tel: 33245518 (Consulta Particular/Unimed)

 

– Centro Médico Unimed BH/Contagem/Pedro I

Belo Horizonte/MG/Brasil

CRMMG: 7026

Email: pfleite1873@gmail.com

Síndrome Hemofagocítica Online (Hemophagocytic Syndrome)

¨Embora rara, a síndrome hemofagocítica (SHF) é uma condição potencialmente fatal. O diagnóstico de SHF baseia-se em uma combinação de sinais clínicos e biológicos e exige, além de exame histológico/citológico para detecção de hemofagocitose, uma investigação etiológica exaustiva. A doença é classificada em SHF primária ou secundária. As duas formas são clinicamente indistinguíveis e são caracterizadas por uma apresentação semelhante à da sepse, com esplenomegalia, citopenia, hiperferritinemia, coagulopatia e hemofagocitose. Consequentemente, os pacientes comumente apresentam falência de múltiplos órgãos, o que leva a elevada mortalidade. A SHF é hereditária; a maioria dos pacientes apresenta sintomas dois anos após o nascimento e é tratada no âmbito pediátrico. A forma primária da SHF segue um padrão autossômico recessivo de herança, com incidência de aproximadamente 1/50.000 nascidos vivos. A SHF primária pode resultar de defeitos autossômicos ou estar associada a imunodeficiências, tais como a síndrome de Chediak-Higashi, síndrome linfoproliferativa ligada ao cromossomo X e síndrome de Griscelli. Foram descritos cinco tipos de SHF familiar. O prognóstico é ruim. A SHF secundária surge na fase adulta na maioria dos pacientes. A incidência da SHF associada a infecção (particularmente a da SHF associada a vírus) é elevada, assim como o é a da SHF associada a linfoma. A síndrome hemofagocitária associada a vírus é uma doença hematológica grave relacionada com algumas síndromes virais. É doença caracterizada por febre persistente, pancitopenia, esplenomegalia, hiperferritinemia e hemofagocitose na medula óssea, fígado e/ou linfonodos. Outras condições associadas à SHF secundária incluem doenças autoimunes como artrite reumatoide, doença de Still, dermatomiosite, sarcoidose, lúpus eritematoso sistêmico e vasculite. Drogas como betabloqueadores e agentes quimioterápicos foram descritas como causas de SHF secundária. A hemorragia alveolar difusa foi descrita como manifestação de SHF. A SHF é caracterizada pela proliferação de macrófagos benignos responsáveis por extensa fagocitose de células hematopoiéticas, o que se deve a uma resposta hiperinflamatória que pode afetar a função citotóxica de linfócitos T e células matadoras naturais. Os critérios diagnósticos para a SHF, foram desenvolvidos pela Histiocyte Society. A hemofagocitose pode ser estabelecida não só na medula óssea como também em tecidos linfoides como fígado, baço, e linfonodos. A identificação histológica de hemofagocitose é considerada o padrão ouro para o diagnóstico de SHF; entretanto, em até 20% dos pacientes, o exame histológico do espécime obtido pela primeira biópsia de medula óssea não revela a presença de hemofagocitose. Devido ao fato de que a hemofagocitose pode ocorrer em diferentes locais ao longo do curso da doença, repetidas biópsia são às vezes necessárias para que se estabeleça o diagnóstico de SHF. Os níveis de ferritina constituem um importante parâmetro diagnóstico. Entretanto, níveis de ferritina ligeiramente elevados podem ser encontrados em diversas doenças inflamatórias e são, portanto, inespecíficos. Deve-se considerar o diagnóstico de SHF em pacientes com febre inexplicável e altos níveis de ferritina e triglicérides.¨

 

Nasal-type extranodal T-cell/NK lymphoma in association with hemophagocytic syndrome.

Guedes, Juliana Chaves Ruiz et al.

An. Bras. Dermatol., June 2018, vol.93, no.3, p.422-425

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962018000300422&lng=en&nrm=iso

 

Unusual acute lupus hemophagocytic syndrome – a test of diagnostic criteria: a case report

W M Udai, A Wijetunga, R L Satarasinghe et al

J Med Case Rep 2017, vol 11: 185

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5501064/

 

Collapsing glomerulopathy associated with hemophagocytic syndrome in a patient with NK/T cell lymphoma

W Gebregeorgis, I Patel, M Thakur et a

Clin Nephrol Case Stud 2016, vol 4: 11-17

https://europepmc.org/articles/PMC5437998

 

Hemophagocytic syndrome in systemic lupus erythematosus: a monocentric review of 13 cases

Z T Mezalek, W Ammouri, M Bourkia et al

Blood 2016, vol 128: 3687

http://www.bloodjournal.org/content/128/22/3687

 

Reactive hemophagocytic syndrome in adult-onset Still disease: clinical features predictive factors, and prognosis in 21 patients

Chang-Bum Bae, Ju-Yang Jung, Hyoun-Ah Kim, Chang-Hee Suh

Medicine (Baltimore) 2015 Jan; 94(4): e451

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4602979/

 

Hemophagocytic syndrome in children and adults

I Malinowska, M Machaczka, K Popko et al

Arch Immunol Ther Exp (Warsz) 2014, vol 62 (5): 385-394

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4164855/

 

Advanced non-small cell lung cancer associated with hemophagocytic syndrome in a cachectic patient.

Asai, Nobuhiro et al.

Rev. Bras. Hematol. Hemoter., 2012, vol.34, no.1, p.64-65

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842012000100017&lng=en&nrm=iso

 

Síndrome hemofagocítica devido a sarcoidose pulmonar

Bártholo, Thiago Prudente et al

  1. bras. pneumol., Out 2012, vol.38, no.5, p.666-671

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132012000500017&lng=pt&nrm=iso

 

Reactive hemophagocytic syndrome in adult Korean patients with systemic lúpus erythematosus: a case-control study and literature review

J Kim, S Kwok, J H Ju et al

The Journal of Rheumatology 2012, vol 39 (1): 86-93

http://www.jrheum.org/content/39/1/86

 

Acute lupus hemophagocytic syndrome: report of a case

C Botelho, F Ferrer, F P Maia et al

Nefrologia 2010, vol 30 (2)

https://www.revistanefrologia.com/en-acute-lupus-hemophagocytic-syndrome-report-articulo-X2013251410036085

 

Hemophagocytic syndrome associated with cytomegalovirus infection in a severely immunocompromised AIDS patient: case report.

Nogueira, Marcus V.F. et al.

Braz J Infect Dis, Feb 2009, vol.13, no.1, p.72-73

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-86702009000100016&lng=en&nrm=iso

 

Hemophagocytic syndrome associated with hepatitis A: case report and literature review.

Tuon, Felipe Francisco et al.

Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, Apr 2008, vol.50, no.2, p.123-127

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-46652008000200012&lng=en&nrm=iso&tlng=en

 

Falciparum malária with hemophagocytic syndrome

K Ohnishi, K Mitsui, N Komiya et al

The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene 2017, vol 76 (6)

http://www.ajtmh.org/content/journals/10.4269/ajtmh.2007.76.1016#html_fulltext

 

Hemophagocytic syndrome associated with visceral leishmaniasis

B Kilani

International Journal of Infectious Diseases 2006, vol 10 (1): 85-86

https://www.ijidonline.com/article/S1201-9712(05)00103-7/fulltext

 

Dr Paulo Fernando Leite

Consultório: Rua Padre Rolim 815/sala 601

Tel: 31 33245518 (consulta particular e Unimed BH)

Belo Horizonte/Minas Gerais/Brasil

Email: pfleite1873@gmail.com