Infectologia Online (Infectious Disease Online)

Blog Internet Médica

Internet Médica – www.internetmedica.com.br

 

Infectologia

 

■ Acesso online gratuito (não requer preenchimento de cadastro)

 

Arquivo setembro 2019 (septembre 2019)

 

Tuberculose: Mednews Online (Tuberculosis: Mednews)

 

Doença Sexualmente Transmissíveis: Mednews Online (Sexually Transmitted Diseases: Mednews)

 

AIDS/HIV: Mednews Online (AIDS/HIV: Mednews)

 

Hepatites: Mednews Online (Hepatitis: Mednews)

 

Chikungunya, Dengue & Zika: Mednews Online (Chikungunya, Dengue & Zika: Mednews)

 

Arquivo agosto 2019 (august 2019)

 

Hanseníase: Mednews Online (Leprosy: Mednews)

 

Gripe & Resfriado: Mednews Online (Colds & Flu: Mednews)

 

Sarampo: Mednews Online (Measles: Mednews)

 

Herpes Zoster Online (Herpes Zoster)

 

Criptococose Online (Cryptococcosis)

 

Arquivo fevereiro 2019 (february 2019)

 

Herpes Zoster: Casos Clínicos Online (Herpes Zoster: Cases Report Online)

 

Arquivo dezembro 2018 (december 2018)

 

Parasitoses Intestinais Online: Casos Clínicos Online (Intestinal Parasitoses: case reports)

 

Sífilis: Casos Clínicos Online (Syphilis: Case Reports)

 

AIDS/HIV: Perguntas & Respostas Online (HIV/AIDS: Questions & Answers)

Antibicoterapia: Perguntas & Respostas Online (Antibiotics Treatment: Question & Answers)

 

Arquivo novembro 2018 (november 2018)

 

Infecção Ocular: Casos Clínicos Online (Ocular Infection: Case Reports)

 

Arquivo setembro 2018 (september 2018)

 

Hanseníase – Casos Clínicos Online (Leprosis – case reports)

 

Tuberculose – Casos Clínicos Online (Tuberculosis – case reports)

 

Arquivo agosto 2018 (august 2018)

 

Pericardite Tuberculosa Online (Tuberculous Pericarditis)

 

Arquivo junho 2018 (june 2018)

 

Toxoplasmose Online (Toxoplasmosis)

 

Arquivo janeiro 2018 (january 2018)

 

Toxoplasmose Online (Toxoplasmosis)

 

Zika virus Online (Zika virus)

 

Sífilis Online (Syphilis)

 

Hanseniase Online (Leprosy)

 

Febre Amarela Online (Yellow Fever)

 

 

Arquivo setembro 2017 (september 2017)

 

Sepse Neonatal & Pediátrica Online (Neonatal & Pediatric Sepsis)

 

Arquivo julho 2017 (july 2017)

 

Infectologia Pediátrica: DiretrizesMédicas Online

 

Infectologia: Organizações Médicas Online

 

■ O BLOG INTERNET MÉDICA – www.internetmedica.com.br é uma revista eletrônica de conteúdos em Medicina e Saúde, principalmente para médicos e outros profissionais de saúde, com o objetivo de mostrar o que há de melhor da web no campo da Medicina.

 

■ No Blog podemos utilizar um mecanismo de busca (search) na home page para facilitar o acesso ao tema médico

 

■ Acesse ARQUIVO, de cada mês, e leia os conteúdos e temas médicos de seu interesse. Atualmente o blog Medicina mais acessado do Brasil

 

■  Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia/Prevenção Cardiovascular

Estratificação de Risco Cardiovascular

Consultório: Rua Padre Rolim 815/sala 601

Tel: 33245518 (Consulta Particular/Unimed)

– Centro Médico Unimed BH/Contagem/Pedro I

Belo Horizonte/MG/Brasil

CRMMG: 7026

Email: pfleite1873@gmail.com

Hidralazina: Farmacoterapia Cardiovascular Online (Hydralazine: Cardiovascular Pharmacotherapy)

– A hidralazina atua sobre a musculatura da parede vascular (arteriolar), promovendo relaxamento muscular com consequente vasodilatação e redução da resistência vascular periférica. É um vasodilatador com ação direta. A potente redução na pós-carga evoca reflexos simpáticos, além de aumentar a liberação de renina.

 

– No campo da Cardiologia, indica-se a hidralazina no tratamento da hipertensão arterial, em associação com diuréticos e/ou betabloqueadores. A escolha da hidralazina no manejo da hipertensão foi amplamente substituída por novas drogas anti-hipertensivas, com perfis de efeitos colaterais mais aceitáveis. De acordo com o Oitavo Comitê Nacional Conjunto (JNC8), a hidralazina não é recomendada como terapia de primeira linha para hipertensão. No entanto, dado um perfil de efeitos colaterais extremamente desfavorável e várias alternativas disponíveis no mercado, a hidralazina deve ser geralmente evitada. Sua posologia tem como dose mínima 50 mg/dia e dose máxima 150 mg/dia, em 2 a 3 tomadas, associada a betabloqueadores e diuréticos. Na hipertensão resistente a hidralazina pode ser usada como quinta ou sexto fármaco, com bom efeito anti-hipertensivo.

 

– Ainda é amplamente utilizada em pacientes grávidas e pacientes com insuficiência cardíaca, especialmente em países em desenvolvimento, devido ao seu baixo custo. É indicada, combinada com nitrato oral, como alternativa à inibição do sistema de angiotensina. A adição de uma combinação de hidralazina-nitrato a uma terapia padrão em pacientes afro-americanos com insuficiência cardíaca e fração de ejeção reduzida mostrou reduzir a mortalidade em 43%, bem como o número de hospitalizações por insuficiência cardíaca e tempo de internação hospitalar. A intolerância a BRA e IECA pode ser presumida em pacientes que desenvolvem hipercalemia ou insuficiência renal em terapia com inibidores da ECA. Para pacientes que apresentam angioedema ou tosse com um inibidor da ECA, é apropriado mudar para um agente único de BRA. Antes de concluir que um paciente é intolerante ao inibidor da ECA ou à BRA devido à hipotensão, é importante excluir a depleção de volume (como pode ocorrer com diurese excessiva). Um paciente que desenvolve hipotensão com inibidor da ECA ou BRA, apesar do status euvolêmico, pode estar em risco de desenvolver hipotensão com a hidralazina mais terapia com nitrato.

 

– Em situações em que seu uso é necessário devido à indisponibilidade de outros agentes, intolerância ou ineficiência, é imperativo que o clínico monitore de perto os pacientes em uso de hidralazina a longo prazo/alta dose.

 

– Os efeitos colaterais da hidralazina são cefaleia, flushing, taquicardia reflexa e reação lupus-like (dose-dependente). O uso dessa medicação deve ser cuidadoso em pacientes com doença aterial coronariana (DAC) e deve ser evitado naqueles com aneurisma dissecante da aorta e episódio recente de hemorragia cerebral. Seu uso pode também acarretar anorexia, náusea, vômito e diarreia. A hidralazina não deve ser prescrita em monoterapia. A hidralazina pode reduzir a perfusão coronariana, por reduzir a pressão na aorta, precipitando um quadro de angina.

 

–  O lúpus induzido por drogas (LID), associado ao uso de hidralazina, foi descrito pela primeira vez em 1953. A incidência de lúpus induzido por hidralazina é de 5-8%. Os sintomas típicos incluem artralgia, mialgia, febre, erupção cutânea, pleurite e leucopenia. A lesão renal é incomum, encontrada em 5-10% dos casos relatados. No entanto, casos demonstrando vasculite induzida por drogas (VID), limitada aos rins, associada ao uso de hidralazina, foram relatados na literatura a partir do início dos anos 80.

 

Hidralazine-induced pericardial effusion

Mohammed Faisal Rahman, Muhammad Ajmal Panezai, Harold M. Szerlip

Proc (Bayl Univ Med Cent) 2019 Jul; 32(3): 377–37

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6650239/

 

ANA-negative hydralazine-induced pericardial effusion

V Zeitjian, A Mehdizadeh

Case Reports in Medicine 2017, Article ID 3521541, 3 pages

https://www.hindawi.com/journals/crim/2017/3521541/

 

Clinical characteristics of hydralazine induced lupus

H Timlin, M Wu, M Crespo-Bosque et al

Cureus 2019, vol 11 (6): e49996

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6707822/

 

Hydralazine-associated adverse events: a report of two cases of hydralazine-induced ANCA vasculitis

Roman Zuckerman, Mayurkumar Patel, Eric J Costanzo et al

J Bras Nefrol. 2018 Apr-Jun; 40(2): 193–1

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6533989/

 

A suspected case of hydralazine-induced hepatotoxicity: a case report and review of literature

Munish Sharma, Milkeesso Foge, Daniel Mascarenha

Am J Case Rep. 2018; 19: 800–803

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6066965/

 

Hydralazine-associated antineutrophil cytoplasmic antibody vasculitis with pulmonary-renal syndrome

Narothama Reddy Aeddula, Samata Pathireddy, Asif Ansari, Peter J Juran

BMJ Case Rep. 2018; 2018: bcr2018227161

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6229221/

 

Fixed-dose versus off-label combination of isosorbide dinitrate plus hydralazine hydrochloride: retrospective propensity-matched analysis in black medicare patients with heart failure

Elizabeth Ofili, Inder Anand, Richard Allen Williams et al

Adv Ther. 2017; 34(8): 1976–1988

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5565652/

 

Retrospective review of the use of as-needed hydralazine and labetalol for the treatment of acute hypertension in hospitalized medicine patients

M F Gaynor, G C Wright, S Vondracek

Therapeutic Advances in Cardiovascular Diseases dez 2017

https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1753944717746613

 

Clinical effectiveness of hydralazine-isosorbide dinitrate in African American heart failure patients

Boback Ziaeian, Gregg C. Fonarow, Paul A. Heidenreich

JACC Heart Fail. 2017 Sep; 5(9): 632–639

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5581201/

 

Isosorbide dinitrate, with or without hydralazine, does not reduce wave reflections, left ventricular hypertrophy, or myocardial fibrosis in patients with heart failure with preserved ejection fraction

Payman Zamani, Scott Akers, Haideliza Soto‐Calderon et al

J Am Heart Assoc. 2017 Feb; 6(2): e004262

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5523746/

 

■  Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia/Prevenção Cardiovascular

Estratificação de Risco Cardiovascular

Consultório: Rua Padre Rolim 815/sala 601

Tel: 33245518 (Consulta Particular/Unimed)

– Centro Médico Unimed BH/Contagem/Pedro I

Belo Horizonte/MG/Brasil

CRMMG: 7026

Email: pfleite1873@gmail.com