COVID-19: Perguntas & Respostas (COVID-19: Questions & Anwers – july 2020)

Vitamin D deficiency and co-morbidities in COVID-19 patients – a fatal relationship?

Hans K. Biesalski

NFS Journal. 2020 Aug; 20: 10–21

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7276229/

 

Why does COVID-19 disproportionately affect older people?

Amber L. Mueller, Maeve S. McNamara, David A. Sinclair

Aging (Albany NY) 2020 May 31; 12(10): 9959–9981

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7288963/

 

Should COVID-19 concern nephrologists? Why and to what extent? The emerging impasse of angiotensin blockade

Luca Perico, Ariela Benigni, Giuseppe Remuzzi

Nephron Clin Pract. 2020 Mar 23 : 1–9

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7179544/

 

Follow-up studies in COVID recovdered patients – is it mandatory?

Vellingiri Balachandar, Iyer Mahalaxmi, Mohandevi Subramaniam et al

Sci Total Environ. 2020 Aug 10; 729: 13902

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7184970/

 

After the COVID-19 pandemic: returning to normalcy or returning to a new normal?

Erik N. Zeegen, Adolph J. Yates, David S. Jevsevar

J Arthroplasty. 2020 Jul; 35(7): S37–S41.

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7195118/

 

Is antibody-dependent enhancement playinng a role in COVID-19 pathogenesis?

N Francesco

Swiss Med Wkly 2020, vol 150: w20249

https://smw.ch/article/doi/smw.2020.20249

 

D-dimer and mortality in COVID-19: a self-fulfillinng profhecy or a pathophysiological clue?

N Breakey, R Escher

Swiss Med Wkly 2020, vol 150: w20293

https://smw.ch/article/doi/smw.2020.20293

 

Hepatic consequences of COVID-19 infection. Lapping or biting?

Piero Portincasa, Marcin Krawczyk, Antonia Machill et al

Eur J Intern Med. 2020 Jun 1

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7262543/

 

Considerations for oral and maxillofacial surgeons in COVID-19 era: Can we sustain the solutions to keep our patients and healthcare personnel safe?

Radhika Chigurupati, Neeraj Panchal, Andrew M. Henry et al

J Oral Maxillofac Surg. 2020 May 24

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7246053/

 

Hypertension, thrombosis, kidney failure, and diabetes: Is COVID-19 an endotelial disease? A comprehensive evalutation of clinical and basic evidence

Celestino Sardu, Jessica Gambardella, Marco Bruno Morelli,et al

J Clin Med. 2020 May; 9(5): 1417

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7290769/

 

Potential implications of SARS-CoV-2 epidemic in Africa: where are we going from now?

Carlo Torti, Maria Mazzitelli, Enrico Maria Trecarichi, Owachi Darius

BMC Infect Dis. 2020; 20: 412

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7293889/

 

Should we stimulate or supress imune responses in COVID-19? Cytokine and anti-cytokine interventions

Yvan Jamilloux, Thomas Henry, Alexandre Belot, et al

Autoimmun Rev. 2020 Jul; 19(7): 102567

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7196557/

 

■  Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia/Prevenção Cardiovascular

Estratificação de Risco Cardiovascular

Consultório: Rua Padre Rolim 815/sala 601 – Belo Horizonte/MG/Brasil

Tel: 33245518

CRMMG: 7026

Email: pfleite1873@gmail.com

Data: junho 2020

in memoriam Ângelo Machado

In memoriam Dr. Ângelo Machado

Cardoso, Francisco

Arq. Neuro-Psiquiatr., May 2020, vol.78, no.5, p.316-317.

 

¨O professor Ângelo Barbosa Monteiro Machado, MD-PhD, nasceu na cidade de Belo Horizonte, em 25 de maio de 1934. Ele se formou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mas nunca praticou Medicina. Apesar desse fato e paradoxalmente, como veremos, ele exerceu uma influência profunda e duradoura sobre a Medicina, particularmente nos campos da Neurologia e Neurocirurgia. Imediatamente após se formar, ele se tornou parte do corpo docente do Departamento de Anatomia da UFMG, onde recebeu seu título de doutorado em 1963. De 1965 a 1967, ele foi pesquisador de pós-doutorado no Departamento de Morfologia da Northwestern University, em Chicago, IL. Ao retornar ao Brasil, em parceria com seu principal colaborador e esposa, Professor Conceição Ribeiro da Silva Machado (1936-2007), fundou os Laboratórios de Microscopia Eletrônica e Neurobiologia no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (Laboratórios de Microscopia Eletrônica e Neurobiologia do Instituto de Ciências Biológicas, ICB-UFMG). Depois de se aposentar como professor do Departamento de Morfologia em 1987, ele voltou a trabalhar no mesmo ICB-UFMG, mas desta vez no Laboratório de Insetos Sistemática do Departamento de Zoologia (Laboratório de Sistemática de Inseto do Departamento de Zoologia). Após a aposentadoria compulsória em 2004, tornou-se professor emérito do ICB-UFMG no ano seguinte. Suas contribuições mais significativas no campo da Neurobiologia foram elucidar a formação de vesículas sinápticas contendo noradrenalina a partir do retículo endoplasmático liso, bem como vários aspectos do envolvimento do sistema nervoso autônomo em modelos experimentais da doença de Chaga. No campo da Entomologia, sua área de especialização era libélulas. Ele descreveu o número surpreendente de 98 espécies e 11 gêneros desses insetos. A propósito, o professor Ângelo amava tanto as libélulas que os azulejos que marcavam a borda da água da piscina de sua casa eram ilustrados com desenhos de libélulas. A terceira atividade intelectual na qual ele estava envolvido foi o ambientalismo. Numa época em que esse era um assunto que merecia, na melhor das hipóteses, notas de rodapé raras, ele se empenhava vigorosamente na defesa do meio ambiente. Além disso, ele desenvolveu um interesse tardio em literatura, escrevendo dezenas de peças e livros. A maioria deles visava crianças e adolescentes. Em 1993, recebeu o Prêmio Jabuti pelo livro ¨O Velho da Montanha¨, uma aventura amazônica. O Prêmio Jabuti é o prêmio de maior prestígio nas cartas brasileiras, comparável ao Prêmio Pulitzer nos EUA.

Seu legado indelével para a Neurologia tinha uma natureza quase casual. Já como assistente do professor João Afonso Liberato Didio, MD-PhD, então professor e chefe de anatomia da UFMG, sempre insolente, ele pensava que “não havia futuro em dissecar”. Ele se mudou para o setor de Neuroanatomia. Com suas notáveis ​​habilidades didáticas, ele tornou inteligível um assunto praticamente inacessível aos estudantes de Medicina. Até aquele momento, eles foram forçados a estudar livros estrangeiros espessos e herméticos. Os alunos começaram a copiar as palestras, datilografaram, uniram e criaram um livro improvisado que circulava entre eles semestre após semestre. Depois disso, o professor Ângelo fez a curadoria do texto e foi assim que a primeira edição do livro Neuroanatomia Funcional (Neuroanatomia Funcional) ganhou vida. Há um uso excessivo e meticuloso do adjetivo seminal. No entanto, neste caso específico, é adequado associar este livro a uma função reprodutiva: existem muito poucos neurologistas brasileiros que não se apaixonaram pelo sistema nervoso e decidiram seguir uma carreira em Neurologia depois de ler esse trabalho.

Lamento por aqueles que não tiveram o privilégio de conhecer o professor Ângelo Machado. Nascer em uma família aristocrática com muitas figuras imponentes em Medicina (Lucas Machado), Política (Cristiano Machado) e Literatura (Maria Clara Machado e Abílio Machado) pode ser uma maneira fácil de bloquear o talento de alguém. No entanto, e felizmente, isso nunca aconteceu com ele. Além de suas proezas intelectuais, ele era um homem excêntrico e deliciosamente engraçado, calorosamente chamado de “Angelim” por seus colegas e alunos. Ele também tinha muitos outros interesses científicos e não científicos. Entre eles, ele era dotado de uma habilidade incomparável para línguas estrangeiras; ele era um talentoso ator amador de quadrinhos durante a Faculdade de Medicina e era um flanêur noturno na cena boêmia de Belo Horizonte. A aposentadoria deste último (a propósito, amargamente lamentada por seus colegas boêmios!) Foi causada pelo evento mais fatídico de sua vida: paixão e casamento com a professora Conceição Ribeiro Machado, resultando não apenas em uma parceria científica altamente produtiva, mas também no nascimento de Lúcia (neuro-pediatria), Flávia (intensivista), Paulo (biólogo) e Eduardo (funcionário do Banco Central do Brasil). O professor Ângelo Machado morreu em 6 de abril de 2020.¨

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2020000500316&lng=pt&nrm=iso (english)

– Texto de Francisco Cardoso

Universidade Federal de Minas Gerais, Medical School, Internal Medicine Department, Neurology Service, Movement Disorders Unit, Belo Horizonte MG, Brazil.

 

■  Dr Paulo Fernando Leite

Blog Internet Médica – www.internetmedica.com.br

Ex-aluno e admirador de toda carreira e obra do Prof. Ângelo Machado

Data: junho 2020