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■ Alexitimia

– Alexitimia é um traço de personalidade caracterizado pelas dificuldades na identificação e descrição dos sentimentos. A alexitimia é um déficit no reconhecimento, expressão e regulação das emoções, que possui as seguintes características: dificuldade em identificar sentimentos, dificuldade em descrever sentimentos, dificuldade em distinguir sentimentos e sensações corporais, processos de imaginação dificultados e estilo de cognição externamente orientado. Segundo a definição de Campbel (1966), a ¨alexitimia se caracteriza pela dificuldade em identificar o próprio estado emocional, com incapacidade de enfoque em interesses externos e somáticos e de devanear produtivamente¨.  Este traço de personalidade está associado a muitos transtornos psiquiátricos e psicossomáticos, bem como a comportamentos de risco aumentados. Alguns pesquisadores descrevem altos índices de alexitimia em pacientes com esclerose múltipla, fibromialgia e outras condições clínicas.

English: alexithymia

 

■ Memory for emotional information and alexithymia A systematic review.

Apgáua, Leonardo T. and Jaeger, Antônio

Dement. neuropsychol., Mar 2019, vol.13, no.1, p.22-30

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-57642019000100022&lng=pt&nrm=iso&tlng=en

 

■ Addressing evidence linking secondary alexithymia to aberrante humor processing

Panayiotis Patrikelis, Giuliana Lucci, Athanasia Alexoudi, et al

Behav Neurol. 2019; 2019

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6668559/

 

■ Trait autismo is a bettter predictor of empathy than alexithymia

Punit Shah, Lucy A. Livingston, Mitchell J. Callan, Lois Player

Autism Dev Disord. 2019; 49(10): 3956–3964

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6751139/

 

■ Alexitimia, suicide ideation and homocysteine levels in drug naïve patients with major depression: a study in the ¨real world¨ clinical practice

Domenico De Berardis, Luigi Olivieri, Gabriella Rapini, et al

Clin Psychopharmacol Neurosci. 2019 Mar; 17(2): 318–322.

 

■ The role of long-term psychodynamic psychotherapy in improving attachment patterns, defense styles, and alexithymia in patients with depressive/anxiety disorders

Khademi, Mojgan, Hajiahmadi, Mahmoud and Faramarzi, Mahbobeh

Trends Psychiatry Psychother., Mar 2019, vol.41, no.1, p.43-50

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-60892019000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=en

 

■ Prevalencia de Depresión Geriátrica y Alexitimia. Su asociación con características sociodemográficas, en una muestra de adultos mayores residentes en Buenos Aires, Argentina.

Tartaglini, María Florencia et al

Rev. bras. geriatr. gerontol., Aug 2017, vol.20, no.4, p.516-524

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232017000400516&lng=pt&nrm=iso&tlng=es

 

■ High levels of alexithymia in patients with multiple sclerosis.

Eboni, Audred Cristina Biondo et al.

Dement. neuropsychol., June 2018, vol.12, no.2, p.212-215

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-57642018000200212&lng=pt&nrm=iso

 

■ Toronto Alexithymia Scale: Adaptation of the Brazilian Version to Low-Educated Adults

Fortes, Tatiana Roccato, Bordin, Isabel Altenfelder Santos and Semer, Norma Lottenberg

Paidéia (Ribeirão Preto), Aug 2017, vol.27, no.67, p.100-109

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2017000200100&lng=pt&nrm=iso&tlng=en

 

■ The relationship between alexithymia, anxiety, depression, and internet addiction severity in a sample of Italian high school

G Scimeca, A Bruno, L Cava et al

The Scientific World Journal 2014, Article ID 504376, 8 pates

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4221883/

 

■ Caracterização dos padrões de dor, sono e alexitimia em pacientes com fibromialgia atendidos em um centro terciário brasileiro.

Avila, Lazslo A. et al.

Rev. Bras. Reumatol., Out 2014, vol.54, no.5, p.409-413

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042014000500409&lng=pt&nrm=iso

 

■ Alexithymia as a prognostic risk fator for health problems: a brief review of epidemiological studies

M Kojima

Biopsychosoc Med 2012, vol 6: 21

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3546882/

 

■ Alexitimia: dificuldade de expressão ou ausência de sentimento? Uma análise teórica

Freire, Luís.

Psic.: Teor. e Pesq., Mar 2010, vol.26, no.1, p.15-24

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722010000100003&lng=pt&nrm=iso

 

■ Alexitimia: uma revisão do conceito

Carneiro, Berenice Victor and Yoshida, Elisa Medici Pizão

Psic.: Teor. e Pesq., Mar 2009, vol.25, no.1, p.103-108

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722009000100012&lng=pt&nrm=iso

 

■  Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia/Prevenção Cardiovascular

Estratificação de Risco Cardiovascular

Consultório: Rua Padre Rolim 815/sala 601 – Belo Horizonte/MG/Brasil

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CRMMG: 7026

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Data: Abril 2020

A quetiapina é um antipsicótico de segunda geração amplamente utilizado para vários transtornos psicóticos e de humor. É um antagonista da serotonina-dopamina, antipsicótico de segunda geração. A quetiapina tornou-se amplamente utilizada para uma variedade de indicações devido ao seu efeito colateral favorável e perfil de segurança, notadamente com menor incidência de sintomas extrapiramidais em comparação com outros antipsicóticos. Sua concentração plasmática de pico é em torno de 1 hora  e meia e sua meia-vida é de 6 a 7 horas. É indicada para o tratamento da esquizofrenia, como monoterapia ou adjuvante no tratamento dos episódios de mania e depresão associados ao transtorno afetivo bipolar. Nestes casos pode ser combinada com o lítio ou valproate. Pode ser indicada em casos de agitação no tratamento da abstinência alcoólica (25 a 200 mg/dia). Em 2013, um estudo por Findling e colaboradores com 17 crianças moderadamente agressivas, com diagnóstico de distúrbio de conduta por 8 semanas, registrou-se que a quetiapine era eficaz e bem tolerada em uma dose media de 150 mg/dia. Em outro estudo foi indicada em adolescente com transtorno de défict de atenção e hiperatividade. No controle da agressão no autismo, os resultados foram heterogêneos. A quetiapina foi estudada como terapia adjuvante ao valproato em 30 adolescentes (12 a 18 anos) em episódio maníaco ou misto, na dose de 450 mg/dia, por seis semanas. A resposta foi significativa (87%) em relação ao placebo (53%). Seus principais efeitos colaterais mais comuns incluem: hipotensão ortostática, fadiga, sonolência (doses mais elevadas) e aumento temporário de peso. Leucopenia e/ou neutropenia podem ser observadas em pacientes tratados com quetiapina. Ocasionalmente, foi observada eosinofilia. Pacientes com sobredosagem aguda de quetiapina podem demonstrar depressão do sistema nervoso central, taquicardia sinusal, intervalo QTc prolongado, hipotensão, coma e convulsões. Deve-se acompanhar pacientes que usam, de forma combinada, quetiapine e medicamentos que aumentam o intervalo QTc.

 

■ The use of quetiapine in treatment of acute psychotic symptoms in an adolescent patient with primary brain calcification: a case report

Barbara Plemeniti Tololeski, Maruša Debeljak, Mirjana Perkovič Benedik et al

BMC Psychiatry. 2019; 19: 67

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6371472/

 

■ Delirium induced by quetiapine and the potential role of norquetiapine

Filipe Almeida, Elisabete Albuquerque, Ilda Murta

Front Neurosci. 2019; 13: 886

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6710379/

 

■ Delayed-onset seizute in a mild quetiapine overdose: report a case and review of the literature

Jason A. Chen, Katherine M. Unverferth, Erick H. Cheung

Case Rep Psychiatry. 2018; 2018: 7623051.

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5977051/

 

■ A case of neuroleptic malignant syndrome in a profoundly intellectually disabled patient with successful reintroduction of antipychotic therapy with quetiapine

Kamal Patel, Brandon Lilly, Oluwadamilare Ajayi, Kelly Melvin

Case Rep Psychiatry. 2018; 2018: 7045106

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6077586/

 

■ Forced diuresis and expedient blood pressure control in the management of quetiapine induced neuroleptic malignant syndrome: a case report

Neville Aquilina, Vincent Bugeja

Open Access Maced J Med Sci. 2018 Jul 20; 6(7): 1267–1270

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6062291/

 

■ Quetiapine induced autoimmune hemolytic anemia in a child patient: a case repor

Asiye Arici, Hatice Altun, Can Acipayam

Clin Psychopharmacol Neurosci. 2018 Nov; 16(4): 501–504

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6245293/

 

■ Quetiapine-induced hypomania and its association with quetiapine/norquetiapine plasma concentrations: a case series of bipolar type 2 patients

C Rovera, C M Esposito, V Ciappolino et al

Drug Safety – Case Reports 2017, vol 4 (13)

https://link.springer.com/article/10.1007/s40800-017-0057-9

 

■ These of quetiapine in treatment of acute psychotic symptoms in an adolescent patient with primary brain calcification: a case report

Barbara Plemeniti Tololeski, Maruša Debeljak, Mirjana Perkovič Benedik et al

BMC Psychiatry. 2019; 19: 6

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6371472/

 

■ Quetiapine-induced myocarditis presenting as acute STEMI

N Wassef, N Khan, S Munir

BMJ Case Rep 2015, 2015: bcr 201420715

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4289804/

 

■ Coma after quetiapine fumarate intentional overdose in a 71-year-old man: case report

1. Gibiino, A. Trappoli, B. Balzarro, A. R. Atti, D. De Ronchi

Drug Saf Case Rep. 2015 Dec; 2: 3

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4982457/

 

■ Quetiapine-induced priapism requiring frequente emergency admissions: a case report

Jon C. Jackson, Chasity L. Torrence

Urol Case Rep. 2015 Jan; 3(1): 1–2

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4714272/

 

■ Fatal hypertriglyceridaemia, acute pancreatitis and diabetic ketoacidosis possibly induced by quetiapine

Kristian Roerbaek Madsen

BMJ Case Rep. 2014; 2014: bcr2013202039

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3902488/

 

■ Quetiapine, QTC interval prolongation, and torsades de pointes: a review of case reports

Mehrul Hasnain, W. Victor R. Vieweg, Robert H. Howland et al

Ther Adv Psychopharmacol. 2014 Jun; 4(3): 130–138

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4107702/

 

■  Dr Paulo Fernando Leite

Cardiologia/Prevenção Cardiovascular

Estratificação de Risco Cardiovascular

Consultório: Rua Padre Rolim 815/sala 601 – Belo Horizonte/MG/Brasil

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Data: Abril 2020