¨Os atletas, na tentativa de alcançar altos níveis de desempenho com o treinamento podem ser levados ou se tornarem excessivamente treinados, e freqüentemente exibir sinais e sintomas do supertreinamento. Dentre esses sinais estão incluídos fadiga crônica, estagnação ou decréscimo no desempenho, infecções respiratórias e alterações no humor. Os sintomas são de natureza multissistêmica e frequentemente representativos de distúrbios hormonais, imunológicos, neurológicos e psicológicos. A síndrome do excesso de treinamento (supertreinamento) é uma condição de fisiologia mal adaptada no contexto de exercício excessivo sem repouso adequado. Embora não exista indicação de que o supertreinamento cause danos irreversíveis ao atleta, o risco de lesão, doenças ou retirada prematura do esporte é aumentado. Para o controle desses fatores, o repouso ou treinamento reduzido dentro do programa de treinamento durante algumas semanas ou meses tornam-se necessários para uma completa recuperação física e mental do atleta. Pesquisadores diferenciam o supertreinamento a curto prazo (overreaching) e a longo prazo (overtraining), observando suas distinções para compreensão da relação do treinamento esportivo e rendimento. O supertreinamento a curto prazo é descrito como sendo o decréscimo de desempenho atlético em um curto período de tempo, em que o rendimento normal pode retornar de poucos dias a duas semanas de recuperação. Nesse momento, ocorre a melhoria do desempenho através da supercompensação ou treinamento ideal. Já o supertreinamento a longo prazo é caracterizado por um decréscimo persistente do desempenho atlético, acompanhado geralmente (embora nem sempre) por alterações bioquímicas, fisiológicas e psicológicas, com tempo de reversão do estado ocorrendo de algumas semanas a meses de recuperação. A prevenção da síndrome do supertreinamento deve ser considerada por todos que interagem com atletas de resistência. ¨
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by Dr Paulo Fernando Leite
■ Cardiologia/Prevenção Cardiovascular
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