– O linfoma difuso de grandes células B é uma doença biologicamente e clinicamente heterogênea. Representa um grupo de tumores caracterizados por uma heterogeneidade substancial em termos de suas características patológicas e biológicas, um fator causal de sua evolução clínica variada. Essa variação persistiu apesar da implementação de rituximabe em regimes de tratamento nos últimos 20 anos. Nesse contexto, biomarcadores prognósticos são de grande importância para a identificação de pacientes de alto risco que podem se beneficiar com a intensificação do tratamento ou introdução de novos agentes terapêuticos. O conhecimento atual sobre biomarcadores genéticos ou imunohistoquímicos específicos podem ser úteis na prática clínica. O perfil de expressão gênica é uma ferramenta de consideração especial neste esforço, pois enriqueceu a compreensão da biologia do linfoma difuso de grandes células B e permitiu a classificação desta neoplasia por célula de origem, bem como por assinaturas moleculares mais elaboradas com base em genes distintos. perfis de expressão. Esses subgrupos podem superar os biomarcadores individuais em termos de prognóstico; entretanto, seu uso na prática clínica ainda é limitado. Além disso, o papel subestimado do microambiente tumoral no prognóstico é discutido em termos de assinaturas de expressão gênica prognóstica, bem como em termos de biomarcadores individuais de significado prognóstico. A eficácia de novos agentes terapêuticos para o tratamento de pacientes deste tumor requer uma abordagem terapêutica baseada em evidências por subgrupo genético específico é sugerida. Apesar das boas respostas à quimioimunoterapia padrão de atendimento de primeira linha, o prognóstico de pacientes recidivantes / refratários (R / R) permanece obscurecido pelas possíveis respostas inadequadas à terapia de resgate, elegibilidade para transplante autólogo, idade e comorbidades.
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■ Dr Paulo Fernando Leite
Cardiologia/Prevenção Cardiovascular
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Data: novembro 2021