■ Dietoterapia para portadores de gota
– Algumas causas reversíveis da hiperuricemia são: dieta rica em purinas, obesidade, consumo de álcool e alguns medicamentos
– O risco de gota parece maior com o consumo de cerveja que com o de uísque ou de vinho
– Aumenta com o consumo de quantidades maiores de carne e frutos do mar
– Diminui com o laticínio
– Alimentos ricos em purina: todas as carnes, inclusive miúdos e frutos do mar, extratos e caldos de carne, levedo e extratos, cerveja e outras bebidas alcoólicas, feijões, ervilhas, lentilhas, farelo de aveia, espinafre, aspargo, couve-flor e cogumelos
Recomendações dietéticas para gota:
- Pacientes com sobrepeso devem ter como objetivo um peso normal, mas não devem fazer dieta radical ou seguir dietas ricas em proteínas, como a dieta de Atkins.
- Alimentos com baixo teor de gordura e fontes vegetarianas de proteína devem ser integrados à dieta.
- Alimentos ricos em proteínas, como carne, vísceras, crustáceos e fermento, devem ser evitados.
- Os pacientes que sofrem de gota e pedras nos rins devem ser instruídos a consumir líquidos suficientes (> 2 L / dia).
- O consumo de álcool, principalmente cerveja e destilados, deve ser reduzido. Os pacientes devem ser incentivados a evitar o consumo de álcool pelo menos 3 dias por semana.
- Bebidas adoçadas com açúcar devem ser evitadas. Um estudo mostrou que o consumo de refrigerantes e bebidas contendo frutose aumentou o risco de crises de gota. A frutose inibe a excreção de ácido úrico pelos rins.
- Lembrar que os diuréticos tiazídicos elevam ainda mais a hiperuricemia e podem causar crises de gota
■ Dietary interventions for gout and effect on cardiovascular risk factors: a systematic review
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■ The Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) diet, Western diet, and risk of gout in men: prospective cohort stuy
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■ Revendo a orientação dietética na gota.
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https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042008000300005&lng=pt&nrm=iso
■ Dr Paulo Fernando Leite
Cardiologia/Prevenção Cardiovascular
Estratificação de Risco Cardiovascular
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Data: março 2021